terça-feira, 25 de junho de 2013

Repost - Todos nós temos um pouco de Renan Calheiros

Que momento nosso país está vivendo não é mesmo? Eu que já morei em outro país pego situações semelhantes como parâmetro para análise e me revolto, fico chocada, indignada e não estou dizendo que prefiro o outro, muito pelo contrário, não existe hora melhor pra gente valorizar o que é nosso do que quando não o temos mais por perto, e depois de constatar isso fico mais triste ainda... 

Mas neste momento estou esperançosa, algo há de acontecer, um país com tanto potencial de crescimento e desenvolvimento, contar a sua história através dos olhos de meia dúzia de gente esquisita (de pensamentos e caráter) pra mim não faz sentido.

Diante dessa enxurrada de acontecimentos e informações que estão sobre a gente nos últimos dias, um (belo) texto me prendeu a atenção e me fez refletir em vários aspectos. Vale muito a pena esse minutinho de leitura, aquela velha história, se cada um fizer a sua parte, a turma inteira consegue.

Lá vai:    
Se você já furou a fila na balada, para ganhar tempo, passando na frente de quem está lá há um tempão, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já comprou algo sem nota, para pagar menos, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já dirigiu sem carteira de motorista, porque “era só até a esquina”, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já comprou ingresso com desconto de estudante, mesmo já formado, porque “todo mundo faz assim”, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você contrata seus funcionários e exige nota fiscal, em vez de pagar na carteira, com o objetivo de pagar menos imposto, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você organizou algum tipo de sorteio ou promoção, e deu dicas e atalhos para amigos, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você recebeu troco a mais, e não devolveu depois de perceber o valor errado, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você usou equipamento da empresa para fazer um job de freelancer, quando isso vai contra as normas da companhia, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já estacionou em local proibido (vale vaga de idosos e gestantes), porque era “não ia demorar nem cinco minutos”, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você entrou num casamento, 15 anos ou formatura sem ser convidado (talvez até usando o nome de outra pessoa, e prejudicando a entrada dessa pessoa), você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você comprou um pneu, rádio, antena ou roda de origem duvidosa, e não conferiu para aproveitar a oferta, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já bebeu e dirigiu, mas usou o Twitter para não cair na Balada Segura, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se, na hora do check-out do hotel, você não se esforçou muito para lembrar o que consumiu na noite anterior porque “isso já está computado no valor da diária”, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se a vista da sua casa se prejudica por uma árvore, que é protegida pelos órgãos ambientais e precisaria de autorização para ser cortada, mas você não deu a menor bola porque “eles nunca vão saber”, você é um pouco de Renan Calheiros.
Se você já empurrou a cerca da sua casa um pouquinho para o lado, avançando no espaço do vizinho, para tentar ganhar terreno, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você registrou o carro no nome de um familiar mais velho, com o único objetivo de pagar valores mais baixos no seguro, você tem um pouco Renan Calheiros.
Se você chegou tarde no restaurante, e usou a sua influência para conseguir uma mesa (passando na frente de todo o pessoal que está esperando), você é um pouco Renan Calheiros.
Se você já subornou um fiscal de trânsito para não receber multa, você é um pouco Renan Calheiros.
Se você já chamou um táxi pela rádio, mas decidiu pegar um que passou na rua, e não cancelou a sua chamada inicial, você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você pediu um livro, CD, jogo de videogame (ou até mesmo dinheiro) emprestado a um amigo, não pagou e deixou assim mesmo (“já que ele nunca vai lembrar”), você tem um pouco de Renan Calheiros.
Se você já fez um comentário racista ou homofóbico, e depois disse “estou brincando”, quando na verdade não estava, você tem um pouco de Renan Calheiros. E, neste caso, um pouco de Marco Feliciano também.
Todos os exemplos citados acima são verídicos, testemunhados por mim. Aconteceram com amigos, conhecidos, colegas de trabalho, familiares e até comigo mesmo. Muitas dessas coisas, como você deve ter se dado conta, não estão fora da lei. Mas, na minha visão, todas elas têm algum desvio de caráter.
Acredito que o problema do Brasil, antes da corrupção que tanto condenamos nas capas da Veja, nas câmeras escondidas do Fantástico e nas reportagens do CQC, é a corrupção cometida por nós mesmos.
São os pequenos delitos, supostamente inocentes, que minam a nossa cultura.
O Brasil é um país em que ser metido a malandro, em vez de gerar vergonha, é motivo de orgulho. É sinal de esperteza.
Ou você nunca ouviu alguém se exibir porque “deu um jeitinho”?
Algumas atitudes já estão arraigadas de tal forma ao nosso cotidiano que fazemos de forma automática, sem nem nos darmos conta.
Acredito no Brasil. E acredito que o Brasil pode ser o país do futuro. Se ficar de olho nos Renan Calheiros, mas se também chamar a atenção do amigo que estacionou em cima da faixa de segurança.
Essa fiscalização, que deveria acontecer de nós para nós mesmos, faria uma sociedade menos corrupta, mais solidária e mais consciente. E, só com um grau de consciência diferente do que temos hoje, é que podemos, de fato, mudar alguma coisa.
Enquanto todos formos malandros, todos seremos manés.
Não sei de você. Mas, para mim, a diferença entre um cara que rouba toalha de hotel (outro caso que testemunhei) e um que rouba verba pública é, apenas, a dimensão. O crime em si é o mesmo. O modelo mental é o mesmo. Talvez, no lugar do Senador, essa pessoa repetisse o fadado bordão: “Mas se eu não fizer, alguém vai”.
Pois é. Alguém vai. Mas até onde isso vai?
Se você leu os exemplos acima, se indentificou com algum deles, e sentiu vergonha – como eu senti –, bom sinal. Já é um começo.
Agora, meu medo é se você leu, se identificou e não viu nada de errado.
O texto não foi assinado, mas eu o encontrei aqui.

domingo, 23 de junho de 2013

12/06

Passou o Dia dos Namorados e aqui estou pra falar sobre o meu. Não ligo a mínima pra datas, aquela história de que todo dia é dia das mães, dos pais, da mulher, do namorado pra mim é verdade, mas como alguém convencionou que dia 12/06 seria o dia dos namorados, pra mim tudo bem!

Eu e o Rê não fizemos nada de especial no dia, nem sequer trocamos presentes, mas também não passou batido, estamos numa fase de mudar de vida e de conceitos e por isso eu considero que estamos passando por um momento especial.

Quanto à nossa sociedade na Amour, eu pouco tenho a dizer, acho que com o carinho, esforço e dedicação com que tratamos nosso trabalho, aquele período de esperar dar errado ( a sociedade, não a empresa) já passou. Não temos que provar mais nada pra ninguém, o que era estranho no início, hoje é o nosso maior diferencial, somos uma dupla dinâmica, funcionamos bem assim, fora que não tem nada melhor do que ganhar um beijinho em pleno curso do Sebrae, transformar uma viagem de trabalho num acontecimento pro casal sair da rotina, ficar com o coração apertado quando um tem que ir e o outro ficar e saber que depois de um dia longo e cansativo de trabalho vai ter alguém pra segurar sua mão ( e as sacolas pesadas! hihihi).

                                                       (that's ma boy!!)

Nossa fase especial vai além da empresa, a gente sempre soube que queríamos ficar juntos, mas daí a dar um passo, nunca foi feito nada de fato e muito por culpa minha, que tenho a cabeça cheia de caraminholas e medos, vai entender... Mas agora eu cansei de tanta coisa sem sentido ocupando espaço na minha cabeça e no meu coração. A gente vai dar um passo, acho que já até estou dando o primeiro, só de ter coragem de falar sobre isso já é um progresso e provavelmente em breve teremos novidades.

Pode ser que a gente case no civil, ou case na igreja, ou case de amor, ou casamos nossas escovas de dentes, não sei, e isso não faz diferença pra mim no momento.

A gente pode passar mais não sei quantos anos comemorando o dia dos namorados, desde que estejamos juntos.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu não sumi e tô vivinha da silva

E devendo um monte de atualizações procês!!!

Bem, verdade seja dita, minha inspiração andou me pregando uma peça nos últimos tempos, me propus a ficar um pouco offline mas isso não significava daqui, eu só queria me ver livre de horas improdutivas e acabei com um buraco negro terrível da falta de inspiração.

Dito isso, estou bem e me recuperando, buscando de outras formas me sintonizar com esse mundo tão louco. E não por coincidência, vim respirar ares novos. Claro que estou trabalhando, sempre, amo, mas o fato de estar em outro lugar, vendo pessoas diferentes, conversando assuntos diferentes, comendo comidas (deliciosas) diferentes já me dá uma injeção de ânimo novo e renovado.

Então minhas amigas/leitoras que eu amo de paixão, estou em Vitória, de onde vos escrevo este humilde comunicado, atenta as notícias do nosso país, arrepiando com cada foto e relato que vejo, e com o coração cheio de fé e esperança, não é patriotismo exacerbado, é esperança mesmo, pura e simples, na gente que pode tudo, basta acreditar ( e fazer, óbvio!).

Tem um monte de coisa que quero contar aqui, ainda virei, sem apego a datas e timings perdidos, o importante é não deixar de aparecer. Enquanto isso, divido um cuzcuz maravilhoso que eu comi hoje no café da manhã, isso mesmo, porque quando a gente tá fora de casa pode tudo!!


Salivando...


Essa modelo linda é a Mari, uma legítima princesa da Disney, que carinhosamente me recebeu no seu apartamento novinho em folha e logo no primeiro dia saiu vestida de Beta, ops, de Amour!!


E esse é um pedacinho do apartamento da Mari!!

Logo eu volto! Promisse!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Imagens (bem) lindas pra inspirar nossa semana







Sem texto mesmo.

Cadê inspiração que foi ali e tá demorando pra voltar?!
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Bjos e uma semana cheia de imagens e palavras lindas. E abraços apertados!!!

Com amor,

Beta

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Off line sometimes

Outro dia falei com o Rê (bem natural pra ele não dar um ataque): O que que você acha da gente combinar de ficar por algum tempo, de preferência no domingo, desconectados? Ele fez que sim com a cabeça, não disse nada e também nada de diferente aconteceu. A gente continua sentado, um do lado do outro, conectados nos nossos, facebooks, instagrams, blogs e afins. E eu acho isso triste.     


Há tempos que tenho reparado e pensado sobre isso, embora eu ache que não sou tão internet addicted assim, tenho me preocupado bastante. Principalmente com o tempo gasto online com pessoas, fotos e textos que realmente não me dizem muita coisa. Continuo amando a ferramenta, não imagino minha vida sem, pra trabalhar então, é uma benção, pra passar o tempo não tem nada melhor, mas comecei  ficar angustiada com tanta coisa nada a ver.


A proposta fail que eu havia feito pro Rê, resolvi fazê-la eu mesma, e estou há 5 dias, 11 horas e 26 minutos sem cair em tentação!! kkkk! Não é piada, é verdade!!! E sabe o que eu percebi? Que meus dias renderam mais, meu trabalho, meu sono, minha pele ficou mais bonita e eu comi mais!!!


Sério gente, sabe esse negócio de dormir conectada e mal abrir o olho já xeretar o instagram  alheio? Isso pode ser uma doença, grave!!

Eu ainda estou em reharb ( e olha que nem iphone tenho, nem facebook, imagina se tivesse??), trabalhando seriamente na tentativa de filtrar conteúdos e pessoas e de verdade, passar mais tempo de qualidade com pessoas, livros, filmes... sei lá, vida real, sabe como?

Alguém aí já sentiu algo parecido? Vamos ser amigas de verdade?

domingo, 2 de junho de 2013

2 anos - Fashion Fitness and others

Passou voando, ontem mesmo estávamos comemorando nosso primeiro aniversário e quando me dei conta, ops, já era ( e já tinha passado) dia 29 de Maio. O dia que me deu a louca de criar um espaço pra falar de Fashion, que é amor e de Fitness, que é um calo chato no meu sapato.


Tantos blogs já existiam naquela época falando de moda mas eu não me intimidei. A minha abordagem seria sobre a ótica de alguém que trabalha com isso, que vive todas as aventuras e desventuras da profissão, que inventa um bocado de moda literalmente e claro, que vive essa rotina, que fala e escreve sobre isso e que não fala pra ninguém (embora deveria!! rsrs) que tal coisa é um tem que ter! A graça aqui é falar de estilo, personalidade, usar as roupas pra expressar o que tá dentro e não o contrário! Estamos falando de sentimento.


Hoje já existem milhões de projetos aleatórios na internet incentivando uma barriga chapada e uma alimentação saudável mas a 2 anos eu não encontrei ninguém pra me inspirar, acho que fiquei realmente falando sozinha por um tempo. Eu não me importava em nada com isso. O motivo que me fez parar (de falar e agir) foi porque comecei a perder peso, desanimei, enchi o saco e não voltei. Como eu disse, essa é uma questão realmente delicada na minha vida, mas eu juro, que a qualquer hora voltaremos a abordar o tema!


Outra coisa que eu procurei incansavelmente na época foram meninas que escreviam algo parecido comigo,  para que pudéssemos formar uma grande comunidade de mulheres com mais de 30 que fazem duzentas coisas ao mesmo tempo a ainda fazem questão de publicar um diário virtual da vida, o que é o meu caso! Mas eu não encontrei ninguém, de novo.

Não adianta que nada tira a minha vontade, posso até passar por períodos de baixa, mas se eu tenho uma grande certeza, é que vou estar sempre por aqui, deixando tudinho registrado.

Obrigada meninas, por esses 2 anos de parceria!

Parabéns FFO!

Bjos Beta


(tipo que me senti muito dramática nesse texto, mas sabem como é né, 2 anos já, a gente fica sensível, nostálgica, ái ái...)