sábado, 31 de março de 2012

Working day (all about inspiration)

Ontem o dia foi daqueles cansativos ao extremo, tanto que a sola do pé chega a queimar, sabe como? Fizemos mais uma sessão de fotos, das duzentas que já fizemos e das milhares que ainda vamos fazer. A idéia é sempre a mesma, tem que chegar cedinho pra pegar a luz boa, pra fazer o dia render, pra fazer uma porção de testes... Enfim, tem que gostar do babado.
Do dia das fotos em questão, eu confesso que não tenho muita paciência. Tenho a maior disposição em fazer a produção, pensar em tudo, deixar organizado, mas na hora h, posso não ir? ?Como não trabalhamos com essa opção, eu vou e sempre me divirto. Melhor assim, né?


Me divirto porque o ambiente em torno da função é sensacional (se você tiver uma equipe bacana, óbvio), cada detalhe, cada conversa, cada descoberta, e eu nem gosto dessas coisas, imagina... Pra falar a verdade é isso que me encanta. Inspiração pura. Adoro reparar. Costumo dizer que se me deixarem um dia inteiro sentada no banco do BH shopping eu não vou ligar a mínima. Vou me distrair milhões olhando e reparando e pensando sobre as pessoas. Adoro vida real.


Pegando um gancho na minha vida real (último post), eu disse que havia passado 10 anos dormindo, e foi mais ou menos assim mesmo. Até que fiz muita coisa mas a sensação era de estar sempre dormindo, isso porque eu não via o menor sentido em nada que fazia, era a rainha da reclamação e de colocar defeito, não estava satisfeita com nada. Hoje eu sei bem porque. O meu pensamento era o seguinte: Cara, se eu tô aqui gastando uma p**a energia pra essa fulana chata eu posso muito bem dedicar as minhas idéias e minhas forças pra mim mesma! Faz sentido, não faz?



Então durante todo esse tempo que foi dispensado a se fazer um milhão de coisas e que foi muito legal também pois aprendi um milhão de coisas, eu fiquei maquinando (porque a cabeça não pára nunca de pensar) e planejando uma forma de colocar em prática tudo que havia passado por esta cabecinha. Foi que num belo dia encontrei um cara mucho loco que topou embarcar nessa aventura e cá estamos nós, em mais uma sessão de fotos de um sonho que começou lá atrás...




E eu não me importo se o trabalho vai durar 10 minutos ou 10 horas, o prazer que eu estou fazendo e a alegria em ver os resultados superam qualquer sola do pé ardendo. É muito bom quando você olha e pensa putz, não acredito que estamos fazendo isso, será que as outras pessoas vão entender a história que a gente quer contar? Porque afinal, o sonho virou realidade e a máquina é uma empresa de verdade que tem que girar. 


.           
A cada comentário de alguém ou um elogio aleatório faz o peito da gente se encher de orgulho e por mais difícil que tudo possa ser, sim minha amiga, porque a alegria é imensa mas as dificuldades também, até que você cresça e apareça muitas portas vão ser fechadas na sua cara, as pessoas vão te julgar, o próprio mercado vai te olhar com desconfiança e é justamente nesta hora que você enche o peito de folêgo e sai correndo em disparada (runandfunfeelings). Mira a linha de chegada e vai embora!



O nosso trabalho ainda é fisicamente duro, ainda somos um bebê engatinhando mas os nossos dias são full, em todos os sentidos e eu não tenho a menor dúvida de que estamos nessa corrida, que dá um cansaço danado, mas uma sensação boa no final.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Eu leitora, me livrei de 3 centímetros no quadril.

Ái como eu já tava doida pra esse dia chegar... Tá preparada? Então senta que lá vem história...

Começando do início (dãaaa), devo só dizer algumas coisinhas para que minhas leitoras não me achem uma seguidora fanática da Ângela Bismack em busca do corpo perfeito. A situação é a seguinte: Sou magrinha, adquiri essa forma não sei como nem porque, porque quem me conhece desde sempre sabe que eu já fui bem rechonchuda e já emagreci e engordei algumas vezes (estrias agradecem). Mas de uns tempos pra cá tenho me mantido magra sem muito esforço (agradeço), boto fé na quantidade de energia e calorias que eu gasto por conta do meu trabalho. Mas tenho uma herança genética que se chama ancas largas e não adianta que vou ter sempre. Mas banha e flalcidez eu definitivamente não preciso delas.

Minha cintura é bem fina, o que ajuda a evidenciar as cadeiras e a complicar minha vida na hora de escolher partes de baixo pra vestir. Por isso 95% do meu guarda-roupas é composto por saias e vestidos. Jeans é quase um pesadelo. Não encontro UM que me vista legal e vivo sonhando com um visual jeans-e-camiseta-branca perfeitos.

Foi que um dia, relatei esses pormenores pra minha amiga/conterrânea Karina ( fisioterapeuta dernato funcional) e ela me sugeriu fazer uma sessão de tratamento estético. Sem tempo, sem disposição e no fundo sem acreditar que daria certo acabei indo.




Mesmo sem conseguir fazer 2 ou 3 sessões por semana como é recomendado eu levei super a sério e fiz tudo direitinho. Ela fez 10 sessões ao todo, intercalando o carboxi (agulhas!), o heccus (que esquenta) e a corrente aussie (choquinhos). Pode até parecer assustador, mas não é, fizemos tudo isso pra reduzir medidas na região crítica, diminuir um pouco a flacidez e combater as celulites. Falando em celulites eu não tinha noção exata das minhas, porque grande parte delas estão concentradas numa região que eu não presto muito a atenção (nádegas a declarar) mas segundo informações da Karina a situação estava crítica. Ái Meu Deus, mais essa agora...


Depois de umas 3 ou 4 sessões, só pelo tato, pude perceber que o ovo que eu tinha instalado na lateral havia reduzido consideravelmente. Eu não acreditei, e não tô exagerando, foi nítido a olho nu! E minhas pernas roliças já não estavam trombando uma na outra quando eu andava. Que felicidade!

E digo que é felicidade mesmo e não futilidade, acredito que a gente tem que se sentir bem e bonita, as outras pessoas percebem, o universo percebe... Se tem alguma coisa te incomodando, bora resolver isso, mas com consciência, claro! Eu tenho 32 anos né mulherada e fiquei 10 anos da minha vida dormindo e divagando sobre maneiras de dominar o mundo, se eu não correr atrás do prejuízo agora vou ter medo de mim aos 50!


E depois de quase 2 meses ( o meu demorou mais um tiquinho por causa da agenda) finalmente chegou o dia de encarar a fita métrica, como eu já tinha percebido o resultado (metidinha) não estava tão ansiosa pra ver os números mas a Karina sim. Pra nossa surpresa, eu tinha deixado 3 centímetros de quadris na maca da Infinita e alguns (foi 2 em uma e 1 na outra) de coxa!

 Agora só um minutinho que eu vou ali comprar uma calça jeans e já volto!!!!!!


Na verdade eu não comprei, porque ela já estava me esperando dentro do meu guarda-roupas. Havia comprado no final do ano passado, no auge da comelança desenfreada das comemorações e quando eu a vesti no provador da loja fiquei chocada com o que tinha visto. Ela simplesmente entalou nos quadris e ficou apertada na cintura. No mundo normal, ela teria que ter ficado razoável no quadril e frouxa na cintura (cintura fina, lembram?). Mas comprei assim mesmo e me coloquei um desafio. Aquele negócio não podia ficar assim. Joguei a bichinha no armário e lá ela ficou, só esperando a sua hora chegar. E chegou mesmo. Eu nem tinha terminado o tratamento quando tirei essas fotos. A sensação foi ótima, tipo realizando um sonho de vestir uma calça coladéeeerrrrima e não ficar incomodada.


Que tal essa modelete com as perninhas finas?  #projetofitnessforevercomtudonolugar




segunda-feira, 26 de março de 2012

I feel good.

E com um cenário desse eu podia seguir batendo fotos para todo o sempre...

Antes de iniciar nossa conversinha devo esclarecer uma coisa: Lá atrás, quando eu tinha recém conhecido o Renato, pude perceber de cara que ele adorava fotografar, ser fotografado, me fotografar, registrar momentos em fotografias, tirar fotinhos aleatórias e amava as máquinas fotográficas. Já eu, tinha pânico de todo esse universo. Um mal humor horrendo tomava conta de todo o meu eu interior e era briga na certa. Mas aos poucos ele foi insistindo, teve um momento de necessidade que precisei me deixar ser fotografada, noutros eu acabava me divertindo também, comecei a tomar gosto pela qualidade das fotos e hoje estou aqui no FFo, mostrando meu rostinho dia sim e outro também.

 Estou nesse blá blá blá danado só pra dizer que se vocês tiverem resistência com alguma coisa, se permitam tentar. No final, pode ser interessante!



E foi que nesse final de semana, fui comemorar o aniversário da minha mãe na terrinha e me deparo com essa saia linda que havia pegado uma ponte aérea direto do guarda-roupas da Tia Nilza pro meu. Claro que ela deve ter uns 30 anos ou mais (originalmente vintage!), claro que ainda é super atual, claro que eu amei e saí correndo montar um look pra dividir aqui com vocês.            



A bolsa segue a linha da saia e veio de Londres, a camisa é brand new da Amour e a botinha de onça é meu xodó. Já até postei no Instagram (@robertaffo) a morte lenta dela e tô vendo por aí algumas marcas que fizeram modelos parecidos. Vou precisar de outra e se ficar parecendo que eu não troco de roupa não tem problema, me sinto muito bem com ela!

Sei que esse comprimento de saia é mega polêmico, nem lá nem cá! E eu, nem tão propícia pra usar, mas com alguns elementos pontuais, acho que fica interessante.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Notícias do mundo de lá

E o projeto Fitness Forever se mantém firme e forte, algumas estripulias no meio do caminho mas nada que abale a determinação.
Desde que entrei no Run and Fun eu pouco falei, acho que dediquei um único post sobre e tema e foi só. Claro que não tem como postar toda semana, aquela roupinha não tem nenhum glamour e eu não ficaria a vontade em expor o meu rostinho depois dos treinos. Vocês não merecem...

Tá bom, mas e aí? Como andam esses treinos? Eles vão bem, obrigada!! E eu vou muito bem também, cada dia melhor.

Gente o início não foi ( e nem está sendo) fácil mas todo início de qualquer coisa na vida é complicado. Vejo isso na nossa empresa. Como é difícil ser pequeno, como é difícil começar alguma coisa. Bom seria se a gente encontrasse tudo prontinho, dinheiro no banco, clientes na porta, ótimos fornecedores e a vida seguiria como se fosse uma novela do Manuel Carlos. Mas não é assim. Experimenta não trabalhar de sol a sol e colocar sua cara pra bater pra você ver se o negócio acontece? Não acontece! Experimenta se dedicar com afinco a um projeto novo, acreditar no que você faz e dedicar grande parte do seu tempo. As coisas acontecerão!

Na corrida tem sido assim. Nos primeiros treinos me disseram que eu ia ficar um bom tempo só caminhando e intercalando com algumas subidas pra eles irem me avaliando e eu ganhando resistência e condicionamento. E assim foi. A primeira vez que o grupo todo se reuniu  na Pampulha pra fazer um grande treino coletivo eu tive vontade de pular na lagoa e me afogar. Todo mundo trotando e correndo como se não houvesse amanhã e euzinha aqui caminhando ( sem rumo, literalmente). Me senti a derrotada, quis abandonar o grupo no dia seguinte mas me lembrei que não podia. Eu tenho um contrato comigo mesma que me impede de desistir de qualquer atividade antes de completar 6 meses. Então eu engoli o choro e lá estava eu na semana seguinte pra completar as minhas duzentas voltas de caminhada em volta da Praça da Assembléia.

Tenha paciência Roberta, eu dizia pra mim mesma a cada treino e foi que num belo dia eles me deram uma planilha com dois minutos de trote intercalado com caminhada. Fiz e não foi legal. Mal consegui terminar os dois minutos viva. Tive a impressão de estar morrendo sem ar. Meu Deus! Eu ainda tinha 4 meses de tortura pra suportar! Hidrata e vai!

E por estar aprendendo que a vida é um grande jogo de paciência eu não chutei o balde. Resultados são frutos de persistência e se eu já estou aqui, deixa eu fazer o meu dever de casa.

Um dia choveu e eu faltei, no outro uma dor de cabeça me assolou e eu fui embora pra casa, uma cólica repentina me deixou encurvada e eu não pude ir. Mas todos os dias comparecidos, foram cumpridos a risca! Até que eles perceberam a minha evolução (UHHUUU! EU EVOLUÍ GENTE!) e me mandaram correr 15 minutos seguidos. EU CONSEGUI! A sensação foi tão boa no final que minha vontade foi de fazer uma festa pra comemorar!

Coisa boa é ver os resultados, ainda que pequenos, mas aquilo pra mim tava significando um mundo de conquistas e funcionou como uma injeção de ânimo para que eu não desistisse. De nada, na vida, nunca!!!

Daquele dia em diante, tudo mudou e eu tô toda serelepe, correndo de lá pra cá, daqui pra lá e me sentindo a atleta, porque esses 15 minutos foram só o começo!


Quem lembra daquele instrutor da academia que me ignorou por completo? Eu só lamento pra ele!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Prazer, Roberta.


Eu nunca parei pra pensar friamente no meu nome. Vocês já? Não me vejo falando noooosa, como eu amo meu nome, mas quando me deparo com uma grosseria em forma de nome, me lembro do meu normalzinho e fico bem feliz!

Minha mãe sempre diz que escolheu meu nome porque na época (long time ago...) a música italiana ROBERTA, PERDONA ME RITORNA ANCO' VICINO A ME estava bombando nas paradas de sucesso e ela toda apaixonada, acabou se deixando levar pelas ondas do rádio.

Mas enfim, Roberta é um nome forte (eu acho) e como tal dá margem para um monte de apelidos. E eu claro, a pessoa mais propícia para isso: A mais bem humorada da tchurminha.

Dos milhares que já me chamaram, me lembro de alguns:

*Beta = Tipo óbvio. Todo mundo que faz uma ligação direta com o nome.

 
* Rô = Metade das pessoas que eu conheço me chama assim.

* Ró = A outra metade assim.

* Robertinha = Os animados que estão dispostos e encarar 4 sílabas logo no início da conversa.

*Roró = Coisa de adolescentes desocupados a fim de me irritar. Juram que esse belo nome não veio de horrorosa. Tenho uns 4 ou 5 amigos dessa época que ainda  me chamam assim mas como eu gosto muito deles, superei o trauma.

*Lulu = Coisa de mãe. Vai entender...

*Bebeta = A Tia Gracinha me chama assim. Pelo menos chamava, agora que eu cresci (na idade kkk!) não tenho percebido, vou falar com ela.

*Ti Beta = A Du minha sobrinha. Adolescente!

*Bolacha = Em referência as minhas bochechas. O Tio Maurício podia tudo.

* Maitê Proença da Vó = kkkkkkk! (Podem rolar de rir). Minha Vó Madalena soltava a pérola sempre que me via e num timbre capaz de fazer a Praça Menotti D`aurea inteira ouvir.

*Stubs = Fer, acho que chegou a hora da gente esclarecer: Me explica da onde você tirou isso? (... no mínimo, também estava querendo irritar).

*Robs = Lili ficou sabendo que morei em Londres e achou adequado me renomear.

*Betinha = Tão meigo, só podia sair da boca da Isa...

*Roberrrrrrrta = Meu irrrrrrmão que faz questão de valorizar o sotaque regional no meu nome.

*Amiguinha!!!!!!! = Algumas amiguinhas empolgadas.

* @robertaffo = A mais nova identidade adquirida. Porque será?

*.............. = Pra quem ficou curiosa, o Sr. Renato me chama da seguinte forma:
Roberta, para as horas de muita braveza.
Beta, para conversas corriqueiras do dia a dia.
Linda, quando ele se lembra que me ama e não pode viver sem mim! (fofo)


Gostou? Achou graça? EU NÃO ACHO NENHUMA... (kkkk! Tô brincando né gente, hoje até gosto e me divirto com eles!)

sábado, 17 de março de 2012

Achei!

Lindeuzas, acho que já comentei aqui que eu bato muita perna, se você não é de Minas e não entendeu a expressão, isso significa que eu me movimento muito. Não estranho, vou de um extremo a outro da cidade váaaarias vezes por semana. São ossos do meu ofício, tem muita coisa legal escondida por aí, e é meu dever descobri-las. E tem mais, eu não gosto de dirigir, se estou de carona, amo, fico viajando no cenário urbano, morro de rir do nome dos lugares (tem um HIÉ HIÉ no centro) e guardo na memória tudo que eu acho legal. Se estou dirigindo, o perigo é grande, tenho me distraído com frequência...

E seja o que for que eu veja ou lugar que eu vá que eu ache que valha a pena ser dividido, será mostrado aqui. Não importa onde, ok?

Nós vamos muito a Pampulha e numa dessas, a Burgueria me chamou a atenção mas nunca tinha ido. E ontem, com o estômago roncando tive uma idéia! Rê! Tem um lugar assim e assado na Pampulha, a gente podia ir lá!!! E realmente foi um barato (gíria pra entrar no clima!)



O lugar é todo decorado estilo anos 50, as músicas são bem legais, as opções do cardápio seguem o estilo e é bem variado (e globalizado também, tem até açaí kkkk!), os garçons são simpáticos e atenciosos. Mas... Minha amiga, se você já passou dos 15 e tem preguicinha da energia dessa galera, não vai gostar. Eles são a maioria do lugar e agitam o ambiente.

Oh! Já tava esquecendo da comida, o principal... Realmente foi uma experiência a parte! Os sanduíches são gigantes. O Rê pediu um Burgueria Egg Bacon e disse que estava muito bom, como eu não estou comendo carne (lembram?) pedi um de frango, fiquei receosa, mas me surpreendi, uma delícia. Tão bom que cometi um feito quase milagroso, COMI TUDINHO!




Então tá indicado, quem gostou e quiser saber mais, entra aqui!

Quem tiver um achado, divide comigo também!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sem mais porquês

Essa é uma continuação e um final pro último post.

 Até pra ficar triste a gente tem que colocar meta, não dá pra ficar choramingando demais e se lamentando demais e ficar perguntando porque isso ou porque aquilo. Se é, não discuta, aceite. Por mais que isso te doa e te faça sentir a pior das mortais stop asking why!

Falar é fácil, difícil é colocar em prática quando se tem sentimento, afeição, carinho...

A semana definitivamente não foi fácil e depois de tantos dias de surpresas estou cheia de teorias que quero (pelo menos tentar) aplicar na minha vida.
Sem querer ser piegas demais mas já sendo (inevitável) pensei muito a respeito de uma palavrinha simples mas de um significado tão complexo: Felicidade.


É isso mesmo, ser feliz, estar feliz, felicitar, dividir a felicidade com os outros, celebrar a felicidade alheia. Digo isso porque a pior convivência são com pessoas que te puxam pra baixo, que não se permitem serem felizes e que por não conseguirem tal feito, acabam, de certa forma, bloqueando a felicidade do vizinho.


Reza a lenda que Felicidade não enche barriga e que ninguém vive só de amor, mas eu acredito em mais. Acredito em momentos de extrema simplicidade mas de um prazer profundo, acredito em sonhos, acredito no poder de um abraço e de uma palavra de incentivo e acredito em cumplicidade. E sobretudo, acredito no amor ( que não acho brega nem ultrapassado). Talvez eu ainda esteja muito nova pra falar com tanta propriedade sobre isso, só quem já viveu bastante e tem uma vasta experiência de vida pode afirmar ou discordar com certeza. Mas eu tenho visto e tenho aprendido. Eu não quero uma vida vazia, quero me fartar de amor no peito, quero amar e ser amada e quero ter com quem dividir e compartilhar.

Aprendi que não se pode esperar das pessoas mais do que elas podem te dar e que um simples sorvete de baunilha pode alegrar qualquer coração machucado.

 E assunto encerrado!


terça-feira, 13 de março de 2012

Modelo de prova

Quando o coração ta doendo, quando parece que acordamos com os dois pés esquerdos, quando o mundo olha pra você e não sorri o que devemos fazer nessa hora?
Ai amigas, nem tudo são morangos por aqui e hoje meu coração ta doendo a dor do questionamento. De repente, parece que o universo ficou cinza, as pessoas ficaram ruins, a sacola de sonhos ficou incrivelmente pesada e eu já não sei se vou ou se fico.
Que horrível sentir isso...

Ontem a noite fomos fazer algumas poucas fotos para começar a divulgar nossa coleção de Inverno. Tinha 30 dias que não chovia em BH, exatamente no momento em que entramos dentro do carro, desaba a maior chuva e pra gente, que tínhamos planejado fazer as fotos na rua, foi literalmente, um balde de água fria na cabeça. A gente não desistiu e sabe porque? Porque além de nós (eu e Rê, always, togheter, forever) tinha mais 4 meninas que estavam com a gente. (No sentido de to aqui, pro que der e vier) e quando a gente encontra pessoas assim a gente não se deixa abater por uma chuva. Fizemos as fotos (agradecimento especial para as 4 lindas, pro Albanos e pro Taste Vin que gentilmente cederam seus espaços) e como sempre tenho a certeza que o resultado vai ser sensacional (vou mostrar aqui) porque mesmo que o meio de campo esteja embolado dá sempre certo no final!



O resto da noite foi turbulento e complicado, cheio de questionamentos, porque que determinadas pessoas são assim?

A manhã de hoje foi reveladora, estou me sentindo neste exato momento como uma Modelo de Prova. Experimentando e ajustando sentimentos e percepções.





Por isso que eu não gosto de surpresas, não sei lidar com elas. Por favor  vida, vamos parar com essa brincadeirinha, NO MORE SURPRISES, OK?


Tudo isso bagunçou o meu dia, fez meu raciocínio ir pro saco, meu coração tá disparado e meus olhos, bem, meus olhos estão transbordando....
E sabe o que mais? Eu vou ficar aqui um pouquinho me recuperando. Vou comer o China in Box que sobrou de ontem, vou ver as fotos com o Rê, vou sair pra resolver uns pepinos da produção, vou pro meu grupo de corrida e de noite vou comemorar.
Vou me aprontar bem gata e vou sair pra comemorar, não os tombos que a gente leva, mas a capacidade que a gente tem pra se levantar.

Como diria o Jim: O dia em que a gente não aprende nada é um dia desperdiçado!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Loucamente Apaixonada

Calma! Calma! Rê, não precisa ficar nervoso, não tem nenhum Edward nessa história... Essa paixão é outra, é bem antiga, me faz feliz e me deixa revoltada! Eu AMO sapatos (como um zilhão de outras mocinhas por aí), meu coração chega a disparar (juro, sem exagero) na frente de uma vitrine, se experimento e comprovo a paixão tenho vontade de calçar todo dia, colocar na estante pra enfeitar.. É muito amor...    


Dizem as más línguas que eu chuto pedra, o que é quase verdade, mas verdade mesmo é que eu não sei o que acontece que eu consigo detonar com todos os meus lindos em pouquíssimo tempo (os de festa duram um pouco mais) e fico triste porque quando eu gosto eu gosto e é difícil dizer adeus. E tanto amor é porque vejo claramente que eles tem o poder de me deixar uma mulherão ou uma menininha. E eu tô numas de não querer ter cara de 12 anos mais.     


Mas... todas as grandes paixões vem acompanhadas de grandes sofrimentos, o meu neste caso é NÃO CONSEGUIR USAR SALTO ALTO. Como eu queria ser daquelas que já acordam montadas num, atravessam a rua correndo super equilibradas, e desfilam nos corredores do supermecado como se estivessem numa passarela. Mas eu não sou. Mal consigo me equilibrar naqueles saltinhos da vovó e ainda assim insisto em usar porque tô com antipatia daquelas sapatilhas de lacinho e ainda uso rasteirinha (outro pavor) porque não aguento o calor, mas mesmo que seja só uns centímtros de salto faço questão de ficar um pouquinho acima do chão. (mania de grandeza kkk!)   


Mas gente, me diz uma coisa, porque as marcas não fazem saltos adaptáveis para a vida real e mulheres reais? Como pode um ser humano, sair de casa com as mãos lotadas de sacola, subir escadas, andar a pé, fazer compras, andar no shopping, dirigir? Não dá, é surreal (se você consegue, me concede uma entrevista?) Por isso tenho a necessidade de modelos estilosos, sem ser vertiginosos. Alô Santa Lolla, não aguento mais experimentar e não poder levar! É cruel! Cê tá me ouvindo?


Imagino todos esses modelos (que ficam carinhosamente guardados na minha pastinha) com metade desses saltos e ainda assim lindos. Quem sabe um dia não consigo um sapateiro particular ou alguém escuta as minhas preces?



PS.: Todas essas fotos foram tiradas dos muitos sites e blogs que visito, não consigo me lembrar extamente quais, se alguma delas for sua e você desejar sua remoção, favor entrar em contato.

sábado, 10 de março de 2012

Life lately


Pelos registros dá pra ver como a situação estava quente em BH. Modelitos fresquinhos, vontade de uma piscininha no meio de um dia de trabalho, morangos suculentos (cheios de agrotóxicos kkkk!), sábado bem hippie e fresquinho, Rê firme na dieta, minha mais nova mania sapatística (bicos finos lindos e chiques), uma sexta refrescante na Baiana do Acarajé, registros de looks e brincando de modelo para a @amourbh #meubebêmaislindodomundo

E claro, o dia que anunciei a volta oficial do FFo para alegrar a minha vida e a de quem vier me visitar. Como eu disse naquela ocasião, o blog ainda vai ter um layout novo e agora é sério (tipo seríssimo mesmo) está chegando o dia em que vamos todas poder comemorar a casinha nova! Que delícia!

Bjos e bom fds a todas!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Inspired by Lily Allen

Este post não é sobre as músicas de Lily Allen ( até que gosto de algumas mas não morro por elas) é sobre o estilo da cantora, que também não é nenhum ícone. Mas se ela nem é tudo isso, falar dela pra que então?

Ai, eu gosto dela, assim, gostando. Me identifico! Durante os anos que tive a oportunidade de acompanhá-la mais de perto uma coisa sempre me chamou a atenção: O fato dela geralmente estar naquela linha divisória entre o brega e o chic (modo de vestir, cantar, portar...), e falando muitíssimo a verdade EU GOSTO DISSO!

 Me lembro de um post que fiz aqui sobre um anelado de trança no cabelo e no final até gostei do resultado mas as pontas ficaram espigadas e eu mencionei que um ponto tosco na produção não fazia mal a ninguém.

E no meu caso me faz muito bem...



Eu adoro brechós, charity shops, centro da cidade, feira hippie, casa lêdo (inside joke! kkk) e todo lugar onde os objetos estão saltando das prateleiras e as cores ofuscando a visão. É nessa hora que me exercito, tenho sempre a certeza que vou encontrar uma coisa mega legal. Não estou falando pelo preço (que em geral é bem baratinho) mas pelo prazer mesmo. Alguma coisa só sua, ainda que essa coisa seja seu olho, entendeu?

Inconscientemente acabo usando ou vestindo alguma coisa que até eu esteja na dúvida, mas pelo sim, pelo não, ARRISCO e é justamente esse ponto duvidoso que vai ser alvo de comentários ao longo do dia (nem só elogios, críticas também!).    



Tenho certeza que esse é um grande fator da minha personalidade e do meu estilo, não tenho medo de arriscar, dar uma chance, sem o menor preconceito, vai que dá certo??



Essas fotos da minha bff Lily foram tiradas do Google (outro bff).

terça-feira, 6 de março de 2012

Pra aliviar o calorão - Saladinha sem nome

Outro dia foi aniversário do meu irmão e a família toda fez as malas pra vir cantar os parabéns na cidade grande. Minha mãe, organizadinha que só, trouxe tudo prontinho, picadinho, tampadinho. Uma gracinha!
Dentre muitas delícias, uma em especial me chamou a atenção. Era uma salada de mil ingredientes picados e temperados com azeite, sal e orégano!!  Muito difícil de fazer! E gente, é uma delícia! 



Depois da ocasião do anivérsário, já fiz mais umas 3 vezes, acabo deixando um ou outro ingrediente de fora porque ela rende muito. Mas fica ótima do mesmo jeito e sustenta!

Se pelas fotos você não estiver conseguindo identificar todos os ingredientes, anota aí:

- Cenoura
- Pepino
- Kani
- Salsicha (minha mãe usou aquela de lata, mas eu prefiro a de frango)
- Champion
- Cebola em conserva (daquelas pequenininhas)
- Azeitona.
- E o tempero, né?

Já levei de marmita, fiz pra comer a noite... Com esse calorão, não tem erro.

PS.: Se alguém fizer, ou tiver uma outra receitinha de salada (tô atrás de uma de frango), conta aqui!

domingo, 4 de março de 2012

Run Beta Run



Se alguém ainda se lembra, o nome desse blog é FFo e o segundo F é para Fitness. Talvez a parte mais difícil de ser tratada, mas bem hoje eu li uma declaração neste blog aqui onde a garota dizia que se você tem um problema ou uma dificuldade, experimenta jogar na web, você vai acabar encontrando um monte de gente pra dividir e seu problema se tornará bem pequenininho. Acredito nisso. 

Dia 06/06 eu relatei o começo dessa jornada e 9 meses depois muita coisa aconteceu...

Foram 6 meses de uma experiência desastrosa na academia. Eu não tinha a menor boa vontade em encarar aqueles aparelhos, não tinha a menor assistência por parte da academia e não vi o menor resultado. Em Dezembro fui obrigada a parar por causa do trabalho, fiquei super aliviada por me ver livre daquele lugar mas já imediatamente comecei a pensar numa outra atividade que pudesse começar no início do ano.



Juro que fui 100 por cento influenciada pelo Rê que volta e meia me dizia: Entra na corrida, vai ser bom pra você... Beta, porque você não entra no grupo de corrida, você vai encontrar pessoas, interagir... E um blá blá blá danado que acabou me convencendo. A minha relutância não era com o discurso dele nem com o grupo, eu estava com medo de me comprometer a mais uma atividade junto com ele. A gente já faz tudo junto e um tempo pra respirar é necessário. Mas não foi.



Acabei cedendo e hoje reconheço que está sendo muito bom. Ele me apóia, me arrasta (maioria das vezes) e ainda fala que eu tô linda com essa roupinha. Percebi que qualquer que seja a atividade que você escolher, ter uma companhia é sem dúvida a melhor parte. É aquela história de dividir pra facilitar!


Sem mais lenga lenga vamos as praticidades desse case. Porque então escolher um grupo e não simplesmente dar voltinhas aleatórias na pracinha do seu bairro?
Porque a primeira coisa é que os treinadores vão querer saber sobre você. E todos os dias vão estar lá pra te orientar e acompanhar e vão te mandar uma planilha de treino. E o ponto alto: os resultados são mais rápidos. Eu já tenho visto alguns... (uhhuuu!)      


Respondendo uma pergunta que pode estar na cabeça de vocês: Eu ainda não estou treinando pra nenhuma maratona. Esse negócio de correr é mais difícil do que parece. Quando você ver aquela menina passando correndo do seu lado sem o menor sinal de cansanço e você morta por ter corrido 5 minutos, não pense em nada, ponha o pé na frente pra ela tropeçar (kkkk! Brincadeirinha né gente). Pense: Eu ainda chego lá!



Ps.: Quem quiser experimentar um grupo, sugiro este aqui.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quinta Verdinha

Ontem eu falei desse assunto aqui e hoje acordei com vontade de colocar em prática minhas próprias palavras.

Belo Horizonte está passando por uma onda de calor que sério, nem no Senegal, deve ser assim. Não tô conseguindo ficar 3 minutos com os pés calçados. Colar nem pensar, só se for pra fritar o pescoço.


Então, baseada no meu discurso de ontem e no sol estalando lá em cima, nada melhor que uma roupinha sorvete ( uma roupinha e um sorvete? pode ser também!) Ouvi essa definição de uma fornecedora, achei meio estranho mas desde então não parei de repetir.
Esse vestido é um eterno querido. Tenho um preto e esse que já usei trocentas vezes e não me canso.

Pra enfrentar os 50 graus dessa quinta, pensei:

- No vestido sorvete de menta, óbvio.
- Tênis ( sei que é quente, mas pra bater perna não tem nada melhor).
- Bolsa também sorvete (ái que aflição, pára de repetir isso minina!)
- Alguns acessórios
- Cabelo no alto, óbvio.



Bom calor pra todo mundo!