Final de semana fui rapidinho em Campo Belo visitar minha mãe. Uma coisa que eu sempre faço quando estou em casa é abrir os armários é ficar remexendo na tonelada de coisas que guardo lá. Já tirei muita coisa, mas é impressionante como ainda tem tralha naquele lugar... O processo de mexer em tudo é bom porque acabo lembrando de coisas que já tinham saído da minha cabeça e alimentando o sentimento por outras que estavam guardadinhas esperando por um afago meu. Naquele dia, o que aconteceu foi que eu dei de cara com esse vestido, que se não me falha a memória foi comprado num brechó aqui em BH em 2001, isso mesmo, há 12 anos e foi usado uma única vez, me lembro bem qual foi, tinha 21 aninhos e me senti linda.
Num minuto já estava vestida com ele e bem, quase que não fecha, mas com umas mexedinhas aqui e eali ele acabou entrando e novamente me senti linda, mas sinceramente acho que não o usarei mais. Por mais que ele seja vintage, mangas compridas e bem vovozinha, a dose aplicada de sensualidade é grande. A parte de cima toda em tule e bordada somente no peito com as mini margaridinhas não me deixariam a vontade nos meus 33 como me fizeram sexy-sensual sem ser vulgar nos meus 21. Mas eu não fiquei triste, ele vai continuar morando lá, o acho tão lindo tão lindo que não tenho coragem de me desfazer.
Não pensem que é futilidade, assim como pessoas se apegam a obras de artes caréeeeeezimas, outras em carros, outras em perfumes, eu me apego em roupas com histórias.
E vocês têm apego com alguma coisa??
Bjos históricos,
Beta