terça-feira, 29 de novembro de 2011

Registros de um tempo

Estamos quase em Dezembro de 2011 e mais um ano chega ao fim. De um modo geral eu não gosto dos finais de ano, não passo bem, fico triste... Muita gente não entende, diz que é motivo pra celebrar, ficar junto com os queridos e tal. Eu concordo com tudo isso, só não dou bem comigo mesma nessas épocas. Mas como não tem como fugir, o negócio é ficar bem atenta e enfrentar numa boa!
Esse foi um ano que nem nos meus mais profundos devaneios imaginei que seria assim. Teve tanta coisa, tantos acontecimentos, mudanças, aprendizados, luta.... que logo que eu parei pra pensar, minha primeira reação foi querer sair correndo e registrar tudo, para que eu nunca mais me esqueça.    


Nenhum aprendizado veio sem dor, nenhuma luta sem sacrifício, nenhuma mudança sem uma adaptação e cada frio na barriga teve um significado...


Quero ter o que contar, quero lembrar de cada detalhe dessa (minha) história que as vezes me faz chorar mas que me faz tão feliz.


Quero olhar pra esse minúsculo coraçãozinho ( mas que pra mim é gigante) e lembrar de todas as pessoas que já foram imediatamente guardadas bem lá no fundo. Saber que cada uma delas têm importância pra mim... E se por ventura eu me entristecer, vou olhar de novo pra ele e saber que tem gente que também me ama!


E dessa forma espero estar cada dia mais feliz (e linda!) pra aproveitar todos os outros anos e finais de ano e todas as coisas que eu sei, estarão me esperando no futuro. Eu vou chegar lá e pensar: LET IT (just) BE!


Nota 1:  Pra quem achou o meu coraçãozinho muito piegas digo que preferi tê-lo tatuado no pulso do que escrever no bíceps: OS BRUTOS TAMBÉM AMAM.
Nota 2: Quem nunca teve curiosidade, sugiro uma reflexão na Let It be do Beattles. É linda!

domingo, 27 de novembro de 2011

A estante dos meus sonhos


Se você não percebeu. They are all fakes, it's a wallpaper!!! A parede mais bonita e inspiradora que eu já vi. Como maníaca por tudo que meus olhinhos podem ler, não resisti em fotografar.

Apenas um oisinho pra desejar um ótimo final de domingo pra todo mundo e pra Patrícia e pro Zeca também.

sábado, 19 de novembro de 2011

A história da batata

Num daqueles dias de ócio (sim, eles existem) em que a gente fica clicando aleatoriamente só pra saber das novidades e principalmente das fofocas de celebridades eu me vi face to face com essa foto e não demorou meio segundo para que eu já fosse correndo identificar os 7 erros. Não digo do talento, capacidade fashion nem da beleza de cada uma. O que me chamou a atenção foi a batata da perna das coleguinhas globais. Desculpa o tema nada glamouroso meninas, mas esse é um tema recorrente na minha vida, então é justo que eu o compartilhe com vocês. Já mencionei várias vezes sobre o desejo de ter batatas da perna magra (se possível fosse) e agora vamos analisar.
Não creio que o Ego usou a batata da perna das gurias como critério na hora de fazer a montagem, mas é fato que a escadinha ficou perfeita: Cléo joga no meu time (que dó gente, que batatão é esse...), Ísis é normal (sorte a dela) e Thayla é magra e musa (se bem que achei muito fininha a batatinha dela).



Não sei se Cléo herdou da Tia Glória ou do Tio Fábio, nunca tinha prestado tanta atenção mas cá pra nós, não tem como não olhar. É muita batata, mas a bicha sabe disfarçar na hora do click!


Ok Cléo, aprendi a lição! Nada de fotos espontâneas, a batata pode denegrir a imagem de uma pessoa. O negócio é fazer perninha pra disfarçar (esconder).  Ai que vergonha... mas diário é isso minha gente


E no meio de tudo isso eu não me contentei em ser a batatuda da história e quis saber se existia alguém que sofria por não ter nascido com essa fartura toda, e não é que encontrei!? 


Depois desse desabafo, acho que estou mais conformada com as minhas batatinhas (afinal elas nem são tão gigantes...) e acho que pior que isso é ter 2 palitinhos!! #dispeitada #prontofalei  kkkkkkkkkk!!!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Good hair day - Ondulado de trança

As mais atentas já repararam que eu mudei o nome da tag. De repente "Penteado do Dia" me pareceu a coisa mais brega do universo, tipo penteado de debutante ou sei lá! Agora pra mostrar as minhas aventuras com o picumã vou me expressar com o Good Hair Day. Mais coerente.
Explicações dadas, vamos para os motivos desse anelado. Que eu amo um sarará não é novidade pra ninguém, uso babyliss desde antes o Proença nascer (kkkk! olha a pretensão!) e não perco nenhuma oportunidade de me inspirar na Gal.      


Mas este ondulado que seus olhinhos estão vendo são frutos de uma noite inteira com tranças no cabelo. Lavei de noite, bati o secador, besuntei de leave in, trancei e dormi. No outro dia, ainda fui levantar uns pesinhos, tomei banho, bati um pouquinho mais o secador e só então fui conferir o resultado.         


Se gostei? Muito, só fiquei um tiquinho implicada com as pontas espigadas mas um ponto tosco na produção não mata ninguém!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O dia em que a terra parou

Na hora que eu coloquei os pés no chão, hoje bem cedinho, percebi que o dia não seria como outro qualquer. E eu não estava errada...
Dia cheio de trabalho. Visita na estamparia, reunião de contratação de um novo colaborador da empresa, pepino maior do mundo pra resolver com o banco, reunião com os maquiadores pra acertar pendências do workshop, cházinho pra colocar as idéias no lugar, instruções pra funcionária, telefonemas pra multimarcas do interior, acerto e lançamento de peças da facção e ainda um eventinho pra finalizar. Eu disse evento? Sim, fomos pretigiar uma loja gracinha que é nossa cliente e estava fazendo uma confraternização de lançamento de coleção. Loja linda, roupas lindas, degustação de brigadeiro e champagne...
É amiguinhas, minha vontade era tomar 25 tacinhas desse espumante e comer pelo menos, 2 docinhos de cada. Mas mulherzinha fina não ataca de brucutu no evento alheio, ainda mais sendo a fornencedora em questão, não poderia correr o risco de perder a cliente. Me contive (muito a contragosto) com 2 taças e 1(zinho!!) brigadeiro. Dentre todas as variedades eu escolhi o brigadeiro de manjericão (??????).
Fui embora leve para o próximo compromisso: POWER JUMP CLASS. Hora de trocar o modelito fashion pelo pijama que eu uso para ir pra academia. Com medo de passar mal em cima do trampolim, mandei uma banana. E fui.
 Numa sequência  frenética de tcha tchas, cowboys, hip hops... Eu comecei a ver tudo estranho e desconfigurado, a música tava arrastada, os companheiros de pulinhos pareciam estar em slow motion e o professor parecia um monstro de geléia. Não conseguia entender o que estava acontecendo, respirei muito fundo e quando voltei a mim percebi que eu estava tendo a mais horrorosa de todas as dores de barriga, quase um COLAPSO!
O suor virou uma cachoeira e eu já não conseguia mais raciocinar. Quase que como num passe de mágica o monstro de geléia anuncia: POR HOJE É SÓ PESSOAL, ATÉ AMANHÃ! Num golpe ninja joguei o jump no devido lugar e saí em disparada. Os 3 minutos que separam minha casa da academia se transformaram em 3 dias e o elevador, este definitivamente não é o melhor amigo das dores de barriga.

Agora acho melhor parar por aqui porque o que aconteceu depois não merece ser dividido com ninguém...

Se alguém aí do outro lado sofre de prisão já sabe:
CHAMPAGNE+BRIGADEIRO DE MANJERICÃO+BANANA= MORTE SÚBITA.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ninho Vazio

Aposto que todo mundo sabe ou pelo menos já ouviu falar da Síndrome do Ninho Vazio, e eu nunca imaginei que sem ter tido nenhum filho, solteirinha da silva, nenhum periquito pra alimentar, iniciando a era balzaca, iria estar sofrendo dessa coisinha chata. O negócio é que depois de 14 anos que deixei a casa da minha mãe, sempre morei em repúblicas com milhares de pessoas, cheguei a dividir uma beliche (e acreditem, é mais intenso que dormir junto), tive sempre a casa cheia (ainda que me trancasse dentro do quarto algumas vezes), varei a madrugada conversando, morri de raiva do barulho alheio, os anos se passaram, muitas coisas aconteceram e agora estou aqui. SÓ. E confesso que não estou gostando nadinha de nada (alô! casamento chamando Roberta!). Talvez se eu ainda estivesse nos meus vinte e poucos anos seria uma festa sem fim (que tempo bom que não volta nunca mais...) mas agora a história é outra. Eu não quero ficar sozinha e não quero ter uma casa de república mais. Quero coisinhas novas pra servir patêsinhos e pãesinhos pras amigas. Tô com vergonha dos meus copos de requeijão, dos meus talheres que a Tia Ana me deu quando vim pra BH (que ela já usava há 200 anos...), foram úteis mas morreram e quero um home office todo decorado com meus livros, computador e um sofá cama, porque horas de leitura vão me dar sono. E juro, quero alguém pra dividir essa vida comigo (Rê, não tô te pressionando! rsrsrs). Ah! E seria ótimo também um fogão com todas as trempes funcionando...  Mas enquanto esse extreme makeover não acontece, minha vida segue assim:

Essa é a primeira coisa que vejo quando abro a cortina de manhã. Uma paisagem completamente sem emoção. Salvo por essa vilasinha bucólica que fica escondida no meio dos prédios e sempre toma uns minutinhos da minha atenção.



Hora de tentar ficar um pouco mais apresentável para a tonelada de atividades que preenchem o meu dia. O processo é quase sempre o mesmo, com excessão de algum dia que arrisco um penteado ou uma cor de lápis e é isso.


Momento de grande prazer do meu dia (noite). Adoro gente, gosto do gosto do chá e do evento que é degustar uma xícara de chá. Mesmo sozinha desfruto da minha caneca de chá com 2 bolachas (de maisena ou recheada, sempre duas. Sou sistemáica?)


Sem esquecer do propósito desse diário virtual, aqui está meu calendário de aulas da academia. Tenho ido pelo menos 3 noites por semana, intercalando a musculação (Uh! Delícia!) e o power jump, que realmente tem sido uma aventura a parte e vai merecer um relato só pra ele!    


Uma coisa que não era muito frequente mas ficou, tenho passado mais tempo na sala, lendo, vendo tv... Parece que agora tenho necessidade de ocupar todos os cômodos da casa. Depois o sono chega e eu vou dormir!
Good Night!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Homenagem a Clarice nesta véspera de feriado

(Amanhã é feriado, ótimo dia para refletir!!!)

 Gosto dos venenos mais lentos,
 das bebidas mais amargas,
 das drogas mais poderosas,
 das idéias mais insanas,
 dos pensamentos mais complexos,
 dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.

 Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!

 Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre.
 Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração.
 Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.
 Não sei amar pela metade.
 Não sei viver de mentira.
 Não sei voar de pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre
                                                                                         C. Lispector