quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ninho Vazio

Aposto que todo mundo sabe ou pelo menos já ouviu falar da Síndrome do Ninho Vazio, e eu nunca imaginei que sem ter tido nenhum filho, solteirinha da silva, nenhum periquito pra alimentar, iniciando a era balzaca, iria estar sofrendo dessa coisinha chata. O negócio é que depois de 14 anos que deixei a casa da minha mãe, sempre morei em repúblicas com milhares de pessoas, cheguei a dividir uma beliche (e acreditem, é mais intenso que dormir junto), tive sempre a casa cheia (ainda que me trancasse dentro do quarto algumas vezes), varei a madrugada conversando, morri de raiva do barulho alheio, os anos se passaram, muitas coisas aconteceram e agora estou aqui. SÓ. E confesso que não estou gostando nadinha de nada (alô! casamento chamando Roberta!). Talvez se eu ainda estivesse nos meus vinte e poucos anos seria uma festa sem fim (que tempo bom que não volta nunca mais...) mas agora a história é outra. Eu não quero ficar sozinha e não quero ter uma casa de república mais. Quero coisinhas novas pra servir patêsinhos e pãesinhos pras amigas. Tô com vergonha dos meus copos de requeijão, dos meus talheres que a Tia Ana me deu quando vim pra BH (que ela já usava há 200 anos...), foram úteis mas morreram e quero um home office todo decorado com meus livros, computador e um sofá cama, porque horas de leitura vão me dar sono. E juro, quero alguém pra dividir essa vida comigo (Rê, não tô te pressionando! rsrsrs). Ah! E seria ótimo também um fogão com todas as trempes funcionando...  Mas enquanto esse extreme makeover não acontece, minha vida segue assim:

Essa é a primeira coisa que vejo quando abro a cortina de manhã. Uma paisagem completamente sem emoção. Salvo por essa vilasinha bucólica que fica escondida no meio dos prédios e sempre toma uns minutinhos da minha atenção.



Hora de tentar ficar um pouco mais apresentável para a tonelada de atividades que preenchem o meu dia. O processo é quase sempre o mesmo, com excessão de algum dia que arrisco um penteado ou uma cor de lápis e é isso.


Momento de grande prazer do meu dia (noite). Adoro gente, gosto do gosto do chá e do evento que é degustar uma xícara de chá. Mesmo sozinha desfruto da minha caneca de chá com 2 bolachas (de maisena ou recheada, sempre duas. Sou sistemáica?)


Sem esquecer do propósito desse diário virtual, aqui está meu calendário de aulas da academia. Tenho ido pelo menos 3 noites por semana, intercalando a musculação (Uh! Delícia!) e o power jump, que realmente tem sido uma aventura a parte e vai merecer um relato só pra ele!    


Uma coisa que não era muito frequente mas ficou, tenho passado mais tempo na sala, lendo, vendo tv... Parece que agora tenho necessidade de ocupar todos os cômodos da casa. Depois o sono chega e eu vou dormir!
Good Night!

2 comentários:

  1. Roberta,
    Adorei esse post!!!
    Achei tão simples e ao mesmo tempo tão pessoal e interessante? =)
    Ah, só para dizer que tô torcendo pelo casamento aí!! hehehe
    Saudades!!
    Bjos!!!

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  2. Beta,
    Nao queria te desanimar mas esse sentimento de querer tudo bonitinho, tudo a sua cara e nada mais improvisado na sua casa... Não sei não... Já senti isso há uns 6 anos atras... kkkkk.
    estamos ficando velhas e querendo um canto pra chamar de seu!!!
    beijooo

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