quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Achei (e indico demais!)


Esse é exclusivo para quem mora ou tem o prazer de visitar a cidade mais top do mundo: Campo Belo! Adoro ter tempo de passear no Comércio e descobrir coisas legais na cidade. Nessa última visita, arrastei minha mãe comigo e lá fomos nós desbravar Afonso Pena e adjacências. E minha surpresa foi descobrir esse mini Mercado Central bem ali pertinho!!


Literalmente fiz a feira (balinhas, biscoitos, linguiça, queijos....) e tudo uma delícia, a bala de caramelo na palha é um pecado mortal. E ainda tem uma mesinha bem charmosa que dá pra tomar um cafezim ali mesmo, huuuuuummmm!

(E daqui a pouco, pegaremos a estrada novamnete. Trabalho que se confunde com lazer e descobertas. Tomara que descubra mais coisas legais pra dividir aqui com vocês!!! Bjos!)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Style File - Conforto de Domingo

Que tem a ver com a roupa preferida, o lugar preferido e as pessoas preferidas. Conforto pra mim é isso!!!








Eu já elegi (até o momento) essa saia como a minha peça preferida da Amour. Uso 3 vezes por semana, no mínimo e não estou nem perto de me cansar. O resto veio pra complementar o que já era bom e não tinha nada apertando a barriga, nem o calcanhar nem nada!!! Mais perfeito impossível!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vou ali em Paris e já volto ( jabá do bem!!!)


O final de semana que passou foi de muito trabalho e no meio de tanta correria uma surpresa boa foi o aniversário da Bê, aquela mesma que mandou super bem no babyliss, lembram? Então, ela estava comemorando 12 anos e a mãe dela, minha amiga de aaaaaaanos resolveu fazer um lanchinho nada básico e deu nisso:      









Ela ( a mãe, é uma chata, sistemática, rabujenta, mas é minha ammmmiga!!!kkk) é tão perfeccionista e detalhista que a gente não podia esperar nada diferente disso.

Uma hora dessa ela deve estar fritando nos cupcakes mais lindos que a Amour encomendou e se por ventura você está aí querendo ter essas lindezas só pra você mas está sem saber como entrar em contato com a figura (porque sim, ela mora numa cidadezinha longinqua do interior chamada Campo Belo e lá não pega telefone, porque neste caso específico o telefone fica soterrado no meio dos chocolates!!!!!). Não hesite, deixe um recado aqui que eu faço a ponte. Antes ela vai me matar, mas depois a gente sempre se entende...

Bem, é isso! Beijo grande e uma semana bem Parisiense pra vocês!!!





terça-feira, 21 de agosto de 2012

O pássaro da Alma

Eu tenho um amigo que se chama Antônio Carlos, ele é Padre e ele é Psicanalista. Eu gostaria de vistá-lo com mais frequência, mas não o faço. Mas a vezes em que eu vou é tão bom mas tão bom que me deixa leve e tranquila.
Numa dessas visitas, enquanto esperava na salinha, peguei um livro pra folhear e num minuto li o livro inteiro (era tipo livro de bolso) E NUNCA MAIS ESQUECI.

O título do livro é O PÁSSARO DA ALMA, e numa linguagem bem fácil ele fala da relação da nossa alma com nós mesmos, de uma forma poética e delicada. O legal foi que buscando mais informações, descobri que ele foi um bestseller no pais de origem da escritora, Israel.


Vê se não é pra guardar no fundo do coração?

" No fundo, bem lá no fundo do corpo, mora a alma.
  Ainda não houve quem a visse,
  Mas todos sabem que ela existe.
  E não só sabem que existe,
  Como também sabem o que lá tem dentro. 

  Dentro da alma,
  Lá bem no centro,
  Pousado numa pata
  Está um pássaro. 
  E o nome do pássaro é pássaro da alma.
  E ele sente tudo o que nós sentimos:

  Quando alguém nos magoa, o pássaro da alma agita-se para lá e  para cá  em todos os sentidos dentro do nosso corpo, sofre muito.

   Quando alguém nos ama,
   O pássaro da alma dá pulinhos
   De contente, 
   Para trás e para a frente,
   Vai e vem.

   (...)

   E quando alguém nos abraça, o pássaro da alma
   Que mora no fundo, bem lá no fundo do nosso corpo,
   Começa a crescer a crescer,
   Até encher quase todo o espaço dentro de nós,
   Tão bom é para ele o abraço.

   (...)

   Decerto querem também saber de que é feito o pássaro da alma.
   Ah, isso é mesmo fácil:
   É feito de gavetas e mais gavetas.
   Mas não podemos abrir todas as gavetas de qualquer maneira,
   Pois cada uma delas tem uma chave para ela só!
   E o pássaro da alma
   É o único capaz de abrir as gavetas dele.
   Como?
   Pois isso também é muito simples:
   Com a segunda pata.

   O pássaro da alma  está pousado numa pata,
   E com a outra - que em descanso está dobrada sob a barriga -
   Roda a chave da gaveta que quer abrir,
   Puxa pelo puxador, e tudo o que está dentro dela
   Sai em lliberdade para dentro do corpo.

   E como tudo o que sentimos tem uma gaveta,
   O pássaro da alma tem imensas gavetas.
   A gaveta da alegria e a gaveta da tristeza.
   A gaveta da inveja e a gaveta da esperança.
   A gaveta da desilusão e a gaveta do desespero.
   A gaveta da paciência e a gaveta do desassossego.
   E mais a gaveta do ódio, a gaveta da cólera e a gaveta do mimo.
   A gaveta da preguiça e a gaveta do vazio.
   E a gaveta dos segredos mais escondidos,
   Uma gaveta que quase nunca abrimos.
   E há mais gavetas.
   Vocês podem juntar todas as que quiserem.

   Às vezes uma pessoa pode escolher e indicar ao pássaro
   As chaves a rodar e as gavetas a abrir.
   E outras vezes é o pássaro quem decide.
   Por exemplo: a pessoa quer estar calada e diz ao pássaro para abrir a gaveta do silêncio.
   Mas ele, por auto-recriação,
   Abre-lhe a gaveta da fala,
   E ela desata a falar, a falar sem querer.

   (...)

   E acontece que a pessoa tenha ciúmes sem qualquer motivo.
   E que estrague quando mais quer ajudar.
   Porque o pássaro da alma nem sempre é disciplinado
   E às vezes dá-lhe trabalhos...

   Assim já compreendemos que cada homem é diferente do seu semelhante
   Por causa do pássaro da alma que tem dentro de si.
   O pássaro que em certas manhãs abre a gaveta da alegria,
   E a alegria jorra dela para dentro do corpo
   E o dono dele fica feliz.

   (...)

   E quando o pássaro está de mau humor
   abre gavetas que dão mal-estar.

   E quando o pássaro está de bom humor
   escolhe gavetas que fazem bem.

   E o mais importante - é escutar logo o pássaro.
   Pois acontece o pássaro da alma chamar por nós, e nós não o ouvirmos.
   É pena. Ele quer falar-nos de nós próprios.
   Quer falar-nos dos sentimentos que estão encerrados nas gavetas
   Dentro de nós.

   Há quem o ouça muitas vezes,
   Há quem o ouça raras vezes,
   E há quem o ouça

   Uma única vez na vida.

   Por isso vale a pena
   Talvez tarde pela noite, quando o silêncio nos rodeia,
   Escutar o pássaro da alma que mora dentro de nós,
   No fundo, bem lá no fundo do corpo."



Esse pássaro foi flagrado pelo Rê lá no Rio de Janeiro, que nem sabia que eu tinha uma história especial com os pássaros...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fazendo justiça

Voltando no assunto porque o querido Wagner não merece ser apenas citado num post. ELE MERECE UM POST SÓ PRA ELE.
Agora sério, sem babação. Eu nunca fui daquelas fans fanáticas que pregavam poster do ídolo na parede e chorava quando via a figura na TV. A única vez que recortei a foto de alguém de alguma revista, foi do Raí (jogador de futebol kkkkkkk!), cismei com o cara por um tempo mas logo depois esqueci.

Eu gosto do Wagner, gosto não, admiro, porque ele é ENGAJADO. Não sei da vida dele mas é isso que eu percebo enquanto telespectadora e leitora das entrevistas que ele dá. Não sei se ele é um eco chato, ou um vegetariano doente, ou um hare krishna, ou um defensor das baleias. Sei que ele é um ativista das boas causas. Mas que causas são essas? Também não sei... Mas dá pra perceber só de ver a verdade no trabalho dele, a entrega, o compromisso com a família, a forma simples de levar a vida. Admiro!

                                                  (todas as fotos foram tiradas da internet aleatoriamente)

E se ele é estiloso, isso se torna uma consequência. Ter estilo é ser coerente com as próprias verdades, estar seguro das próprias decisões e saber exatamente aonde quer chegar.

Alô Wagner, vamos marcar um Chopp???

domingo, 19 de agosto de 2012

Diário de Férias - Domingo


Sábado eu deitei convicta que não ia encarar a Feira. Mas os meus vizinhos de baixo tem a delicada mania de se expressarem com uma intensidade sonora tão alta que eu arregalei os olhos as 6:15 da matina. Vesti um casaco por cima do pijama (eu sou dessas que não distingue roupa) e fui pra Feira. Eu queria uma única coisa: Espadrilles (ou alpargatas) e fui procurar. 

Postei semana passada no Instagram da Amour (@amourbh) um sneaker peruano que nossa maquiadora estava usando e foi um sucesso tremendo (jovem guarda feelings). Coloquei na cabeça que queria algum modelo étnico e o mais perto que cheguei disso foi numa barraca hippie. Todo mundo sabe que tenho o maior respeito pela categoria e depois de muita conversa, de entender todo o processo de confecção do artesanato hippie, escolhi a verde. Se a fabricação não fosse toda manual e demorada teria encomendado umas 50! A Amour ia ficar toda hippie mexicana, sensacional!! E o Renato ia me estrangular.

 Mas já tô dando um jeito de levar umas espadrilles pra Amour... Wait and see!

Fala se ela não é linda, tenho certeza que não vou tirá-la do pé o verão todo!


( a última vez que usei uma dessas eu tinha uns 14 anos, usava com meia branca, calça jeans e camiseta de malha da pakalolo. Uma figurinha!! kkkkk)

Feira cansa e eu cheguei querendo uma cama. Não consegui pegar no sono, mas fiquei quentinha e trabalhando mentalmente...
Sentei no computador até o estômago me avisar que era hora de almoçar e fui pra cozinha. As berinjelas fofas foram as escolhidas e o molho de ontem virou o recheio de hoje. Coloquei no forno e mandei ver. Dá próxima vez vou deixar no forno um pouco mais, prefiro elas mais molinhas...

Olha a fofa aí:



Tava numa preguiça danada, mas me obriguei a tirar o pijama, tomar um banho e ir passear. Tenho gostado muito do Diamond e foi pra lá que eu fui...

Visitei minhas duas lojas preferidas e fui pra Saraiva. Tinha visto a Alfa nova na banca e não comprei mas quando vi o Wagner Moura olhando pra mim não resisti. Sentei no sofázinho da Saraiva e por lá eu fiquei pelas próximas duas horas.


Meu Deus do céu, eu só tenho uma coisa a dizer: COMO EU QUERIA QUE O WAGNER MOURA FOSSE MULHER PRA USAR AS ROUPAS DA AMOUR!!!!! Eu já disse uma vez e repito aqui: ELE É A PERSONIFICAÇÃO DO COOL!! Vai ser estiloso assim lá longe!!!!!

Pra sossegar o espírito depois dessa overdose de Wagner, só mesmo um cafezinho com pão de queijo.

Tá que ninguém merece o Faustão falando até babar, por isso,  mergulhar de cabeça nas tarefas da Amour até o sono chegar vai ser a melhor pedida pra esse fim de noite de Domingo.

As minhas férias acabaram, mas o Rê só chega na terça. Posso dizer que foi bom pela escolha de ficar sozinha (nem liguei pras meninas...) e organizar algumas idéias pendentes mas foi ruim pelo fato de não ter podido ir viajar com ele, muito ruim mesmo. Mas ainda bem que o Rio não vai sair de lá e qualquer hora dessa a gente vai juntos...

Boa noite!!!!

Diário de Férias - Sábado


Acordar tranquila no sábado não tem preço. Tava frio, mas o céu do sábado é sempre lindo e a perspectiva de um dia todo sem regras é mais lindo ainda!!!!!

Como previsto no roteiro, a manhã seria dedicada a passeios no Centro e no Mercado Central. E a profecia foi cumprida. Mentalizei tudo o que tinha que fazer no Centro e não fui feliz. Esqueci da metade das coisas que tinha que comprar e o que eu lembrei, comprei errado. Fiquei realmente irritada, a Galeria do Ouvidor estava lotada, fui mal atendida, não concentrei e deu tudo errado. 

Mas nem tudo estava perdido, porque o Mercado Central era logo ali!. E lá fomos nós!!!! Fui direto no Artesanato, olhei, olhei. Acabei comprando umas florzinhas (queria natural, mas pensei que elas iam morrer muito rápido e acabei comprando umas secas, essas logo abaixo). E continuei minha caminhada atrás do objetivo: Alimentos frescos. O que mais se encontra no Mercado são alimentos frescos, né? Mas eu queria uns especiais, aquela compra que faz o coração bater mais forte, lembram??

E depois de andar milhões eu achei e fiquei tão eufórica que queria a banca toda! Tudo fresquinho, colorido e fofo! Já viu isso? Berinjela fofa, tomatinhos fofos?? Pois foi isso que eu trouxe pra casa. 





Tava igual criança organizando minhas compras. Tinha comido no centro (ir no centro sem comer as porcarias do centro é o mesmo que não ter ido) e demorei pra sentir fome. Mas estava certa que faria alguma coisa, com tanta frescura em casa e depois da janta saudável de Sexta (Baker e Ruffles) eu tinha que tentar a redenção.

Parti pro básico sem erro. Amo espaghetti bolonhesa e como eu tava sozinha, ia funcionar em pouca quantidade. Coloquei bastante tomate (eu sinceramente não imaginho um mundo sem tomates) e bastante azeitona. Ficou uma delícia. Olha a fumacinha:  





Daí que eu ainda tinha uma tarde inteira pela frente e nenhuma programação específica. Decidi organizar minhas flores. Lembrei que havia comprado essas garrafinhas vintage sem nenhum motivo específico, eu só precisava de alguma coisa bonitinha na ocasião, mas a ocasião passou e elas ficaram useless. Organizei meus livros na estante e elas ficaram lindas como aparadores. Gostei de verdade!!!!




Tomei banho, lavei a juba e o Rê ligou, todo agitado, a mil por hora, falando duzentas palavras por segundo e eu juro que não foi por mal, mas eu senti uma invejinha. Preciso praticar mais o desapego. Como que a pessoa te descreve em detalhes um Rio de Janeiro cheio de coisas fantásticas e você simplesmente responde: Ai que legal. Não, eu não sou tão evoluída a esse ponto... (mas eu estou feliz por ele, tipo engolindo o choro...).


E vocês meninas, já tiveram um final de semana parecido? Se sentiram um jiló???

sábado, 18 de agosto de 2012

Diário de férias - Sexta


Deixei o Rê na Conexão e um minuto depois já estava meio perdida, ainda tinha várias coisas pra fazer antes de encerrar o dia, mas achei que dar um tempinho no Centro, escolher um lugar diferente pra almoçar ia me fazer bem. Poderia ser um achado se o Kahlua já não fosse bem antigo, mas tanto o Café (que agora não é Kahlua mais, é João Caetano) quanto o restaurante são ótimos e me enchem de orgulho por serem meus vizinhos :)))))).

Escolhi uma mesa solitária no cantinho, fiz meu pedido e fiquei fuçando na camêra, distração pra quem não tem iphone, só que de repente escuto alguém chamar meu nome. Antes de me virar pensei: Não é possível, BH tá parecendo Campo Belo! Quando viro, vejo o casal mais lindo e querido do mundo: Renato e Karine. Eu não estava mais sozinha!!!!      



Claro que o almoço foi bem mais agradável do que se eu estivesse sozinha e quando meu prato chegou fiquei ainda mais animada. Estava UMA DELÍCIA!!!!! Pedi um suco de melancia com hortelã e uma panqueca quente de legumes (beringela, abobrinha, tomate cereja, mussarela de búfala e molho pesto) acompanhada de salada de folhas verdes com parmesão. Na metade eu já estava lotada, mas fiz uma forcinha e comi tudo de tão bom que estava! O casal lindo foi de feijoada light e parecia estar muito boa também!




O ambiente é tão aconchegante que nem parecia que estávamos no Centro da cidade, mas foi só abrir a porta e tomar um choque de realidade. Já era hora de voltar pro trabalho.

Fechei o showrrom e fui direto pra casa, só que antes de descer do carro, percebi que havia esquecido meu computador. Meu sangue talhou de raiva mas claro que eu voltei, não tinha a menor possibilidade de passar o fds sem ele. Já indo embora, entrei no vizinho Vintage13 e comprei uma Baker bem gelada e finalmente fui pra casa.

A idéia original era ter ânimo pra comer alguma coisa que não fosse yogurte com granola, mas tanta função de ter que voltar na Amour, abrir e fechar duzentos cadeados, alarmes disparados... me deixou desanimada.

Desci na barraca de cachorro-quente que tava estacionada na frente do prédio, comprei um pacote de Ruffles, abri minha Baker e fui ser feliz na companhia do Jorginho, Carminha e Tufão.

FÉRIAS!!!!

Não me lembro a última vez que tirei férias de verdade mesmo porque nunca havia tido um emprego de verdade pra que me desse 1 mês de férias certinhas. São as escolhas da vida.
Desde que tive coragem pra assumir meu sonho, tudo mudou! Não, eu não tive férias certinhas, eu trabalho igual uma camela, 16 horas por dia, sábados, domingos e feriados, com gripe, dor de barriga e tpm e tenho certeza que nunca mais terei férias. São as escolhas da vida.

Mais eis que uma hora dessa, o Rê está admirando a pedra da Gávea e eu aqui. Ele está no Rio minha gente, por culpa minha, que sugeri que ele  fosse fazer um curso de marketing, fazer mil contatos e trazer idéias novas pra Amour. E sobrei igual jiló!

(Daí que eu sou muito criativa e resolvi pegar esse jiló, fazer uma farofinha, comprar uma cerveja, colocar a perna pra cima e tals...)


Então pensei, porque eu não aproveito esses dias pra fazer tudo o que eu gosto e COMIGO MESMA???
Sabe aquelas coisinhas que a gente sempre adia, porque tem que ceder no relacionamento ou porque tem um milhão de outras prioridades? Então, agora eu posso tudo!!!!

Claro que eu queria estar salgando a busanfa em águas cariocas mas como nem todo querer é poder eu vou rebolar por aqui mesmo. Como todas férias que se preze, tem que ter um roteiro e eu fiz um, mas já adianto que ele pode sofrer todas as alterações, imagina uma situação toda relax e a pessoa neurótica tendo que cumprir roteiro. Não funciona e os dias que eram pra ser de descanso (sobretudo mental) acabam perdendo o propósito. Liberdade é a palavra!

Então, isso é mais ou menos o que pretendo fazer nesse final de semana, sem namorado e sem obrigação de trabalhar: 


Até logo mais, com novidades!!!!

Ótimo final de semana pra todas!!!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Registro Fashion - A moda que eu não aderi


O mundo inteiro esta calçando sneakers, menos eu. As vitrines de inverno estavam lotadas deles, os lançamentos de verão já demonstraram que ele fica mais uma temporada e eu ainda não me convenci.

Olhando friamente, o bichino é feio, grosseiro, não combina com mulherzinhas e achata e ainda assim tem filas gigantes de mocinhas querendo um (ou mais) modelo pra levar pra casa. Isso porque ELE É FASHION DE DOER, tá em todos os pesinhos das it girls mundo afora e verdade seja dita, até a combinação mais primária, legging e camiseta, ganha um respiro novo com um sneakers. 

De início fiquei bem tentada mas tinha certeza que não ficaria bem em mim. Sou baixa e tenho a batata da perna gigante. Até que um dia minha amiga comprou um e eu tive a oportunidade de experimentar. Confesso  que curti, me senti poderosa, o salto embutido alongou e não me deixou paracendo um gnomo de sneakers. Mas ainda assim eu não saí atrás do meu.

E procurando uma foto pra ilustrar esse post, eis que não só encontro uma, como também a resposta do porque eu ainda não comprei o meu:      





Porque eu não demorei nem meio segundo pra só enxergar a botinha e morrer de amores por ela!!!

Pode ser que eu não resista e se eu for consumida pelo bichinho aterrorizante do consumo desenfreado, já tenho um escolhido. Outra amiga tem um dele e ela é 35 também, vai que ela aceita  permuta  calcei e ficou realmente interessante no meu pé.

É este aqui, da Espaço Fashion:      




segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Fofura


Porque agora eu decidi que quero ser fofa.

Ou posso chamar esse momento de crise de identidade, ou de não aceitação do envelhecimento, ou de frescura aguda ou de pura inventação de moda. Como queiram.

Há muito tempo cheguei a conclusão que não me importo em nada por ser miúda, mais o tempo passa e mais eu percebo que é bom ser pequena. Mas justamente por isso eu tomo o maior cuidado com aquilo que vou vestir. Por mais que eu goste de um look princesa, elementos vintage, cintura marcada... definitivamente não posso. Já pensou que coisa ridícula seria? Tenho falado muito de moda aqui e sobretudo acredito que moda é bom senso. Insisto conscientemente no famoso contraponto porque só assim vou conseguir usar aquilo que eu gosto sem parecer uma dama de honra.

Mas tanta consciência na hora de vestir me deixa livre pra sonhar nas outras esferas da minha vida. Sério que de uma hora pra outra me deu vontade de sair por aí comprando balões coloridos, algodão doce, milhares de embalagem rosa, adesivos fofos, canecas meigas e tudo o mais que me remeta a um mundo de sonhos.



Estou convicta que viver num mundo assim deve ser mais agradável, não levar as coisas tão a sério, não sofrer por antecipação, acreditar em coisas boas, dar boas risadas, estar com pessoas queridas, demonstrar afeto... Acreditar que felicidade enche barriga é bom.



E mais ainda acredito que pra isso não tem idade, tem estado de espírito e vontade. Sinceramnete não sei por quanto tempo essa moda vai durar, talvez amanhã eu apareça por aqui com coletes de couro cheios de tachas e descrevendo a minha mais nova alma punk. Pode até ser!




Mas o que eu sei, é que neste exato momento eu tô me achando (achando não, tendo certeza) com minhas fofuras e ando por aí com meu radar ligado a procura de mais coisinhas fofas pra deixar os meu dias mais doces, coloridos e cheirosos! Me julguem. (rsrs!)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Revistaria da Beta

Esse post é inteiramente dedicado a elas. Como eu ainda não tinha pensado nisso? Pura negligência...

O caso de amor é longo, começou lá atrás quando me deram passe livre pra comprar quantas revistas eu quisesse na Charutaria de Campo Belo. A partir daquele momento eu virei uma leitora maníaca compulsiva por qualquer tipo de revistas. Eu gosto mesmo, me teletransporto para outro mundo. Acho que sou a única que não se importa em ficar horas na sala de espera de um consultório médico, desde que tenha milhões de exemplares pra ler, é claro.



Passei a adolescência toda debruçada em cima das Caprichos, Queridas e Carícias. Colecionava, lia, relia, recortava as partes mais legais, grifava as passagens interessantes e ainda por cima tinha apego e ciúmes caso alguém lesse antes de mim.



Hoje não sei como é, acredito que com a facilidade da Internet e os zilhões de blogs da rede as revistas podem ter perdido um pouco da popularidade que elas tinham lá na minha época. Não vejo minha sobrinha de 12 anos ler revista nehuma, mas desembola no computador como ninguém!

Eu sou adoradora convicta e assumida dos blogs, me sinto feliz quando descubro gente nova, que escreve e produz imagens relevantes. Mas por outro lado, fico completamente eufórica diante de uma banca lotada de revistas com suas capas coloridas e sedutoras. Encher a sacola significa distração e informação pra semana toda!



Tanta paixão resultou na escolha do assunto que abordei na minha Monografia de conclusão de curso. Eu queria porque queria falar sobre elas com um olhar que fosse inédito ou pelo menos que tivesse sido pouco abordado até então. E depois de pesquisar bastante, cheguei nas Revistas Populares e no super crescimento delas no Brasil de uns tempos pra cá. Gostei do resultado e a banca também.

Hoje em dia leio de tudo, sem preconceito, óbvio que tem linguagens e assuntos que eu gosto mais e outros menos mas a título de informação, devoro tudo, porque pra mim, leitura boa é leitura que te prende, esteja ela falando de carros ou de maquiagem.


Inventadora de moda. Eu sou.

Me lembro como se fosse ontem das milhares de vezes que minha mãe dizia: Ah não menina pára de inventar moda!! E ela não disse isso uma ou duas vezes, foram milhares... A história era quase sempre a mesma:
- Mãe, deixa eu ir na Boite hoje? Ah não menina pára de inventar moda.
- Mãe, deixa eu ir pro rancho com uma turma de 10 malucas? Ah não menina pára de inventar moda.
- Mãe, deixa eu pintar as paredes do meu quarto de preto? Ah não menina pára de inventar moda.
- Mãe, deixa eu dormir na casa das meninas? Mãe, me ensina a dirigir? Mãe, deixa eu ir pra Disney? Mãe, deixa eu mudar pra Belo Horizonte?? Independente da pergunta, a resposta era sempre a mesma: AH NÃO MENINA PÁRA DE INVENTAR MODA!!!! O que subliminarmente significava um SIM, ou ela apenas autorizava pra ficar livre do meu falatório. Não sei.

Mas o que sei é que tantos anos escutando sempre a mesma resposta me levou ao extremo caminho oposto. Eu diria que foram traços ocultos de rebeldia, força do universo, herança de vó e um bocado de maluquice. Eu invento moda sim e literalmente.

Muuuito tempo se passou e já não escuto mais isso. Hoje eu acho que sou vista com determinada estranheza, tipo: QUE MODA É ESSA QUE ESSA MENINA TANTO INVENTA???

Essa longa introdução é pra falar um pouco do meu trabalho. Quem me conhece tá careca de saber, mas quem não me conhece (pessoalmente) já deve ter lido aqui sobre a Amour. Uma empresa ainda pequena, mas especialista em inventar moda, vender desejos, transitar nos mundos, valorizar personalidades e apoiar estilos. Tudo isso junto!! Te digo que é muito trabalho e eusinha sou responsável por um trilhão de coisas e aos pouquinhos vou dividir aqui com vocês todos os processos.

E não adianta querer começar senão do começo, confere Juca? (Meu assistente imaginário!)

Antes de qualquer coisa, DEFINA UM ESTILO, UM SEGMENTO A SER TRABALHADO. Não adianta fazer milhares de coisas, vender pra milhares de pessoas. No final ninguém vai enxergar nada. A menos que seu interesse seja ser um grande magazine, do contrário TENHA FOCO. Eu particularmente, tenho grande dificuldade com isso, quero fazer um monte de coisa e me angustio quando percebo que não consigo, ou não será viável.

No caso do estilo, eu e meu sócio (o Rê, conhecem??) somos bem parecidos, gostamos de quase as mesmas coisas e quando isso não acontece é até bom, porque nos leva a questionar o caminho a ser seguido. Exponho minha visão de mulher/consumidora compulsiva e ele de homem/observador. Funciona.

O estilo que escolhemos trabalhar foi o básico mas com informação de moda. O que seria isso? Significa que nossas peças são de modelagem básica (sem grandes recortes, misturas, assimetrias) sem deixar de lado a tendência atual (padronagens, brilhos, cores). O resultado é sempre o que faz nosso coração bater mais forte.

Eu, como mulherzinha, cara, corpo e coração da Amour não tenho como não imprimir muito do meu estilo, do que gosto, dentro da marca. Já ouvi muito das minhas amigas OI, HOJE EU TÔ VESTIDA DE BETA. Claro que tem todo aquele lado comercial que não pode ser esquecido mas produzir uma coisa que você ama e acredita já é meio caminho andado.

Hoje em dia, eu diria que o estilo da Amour é urbano com um perfume romântico e pitadas de rebeldia. É urbano porque é pra transitar facilmente tanto na Praça Sete quanto pra jantar no Taste Vin, é romântico porque eu acredito que por trás de cada estilo existam corações apaixonados e sonhadores e eles muitas vezes, se expressam através de vestidinhos fofos e o toque de rebeldia porque nada melhor do que ir na contramão, o que não quer dizer estar no mau caminho. Isso significa usar a camisa lilás que exala fofura com um short de couro.

Não é fácil chegar a essas conclusões, não é simplesmente sonhar, acordar e ir lá fazer. O mercado lá fora vai te dizer se você está no caminho certo ou não, se estiver, ótimo, se não, é hora de repensar esse caminho.






Essas referências mostram um pouco do estilo da Amour. Quem teve a sensibilidade de juntá-las foi a nossa Designer querida Laura. Depois de muita conversa, muita história, muita roupa, ela conseguiu definir. E eu posso me ver e ver as roupas da Amour inseridas nesse contexto! Genial!!


Gostaram desse blá blá blá todo? Fui muito viajandona?? Cabeça fértil demais dá nisso....
Agora, só iamgino um diálogo: Mãe, posso ter uma marca de roupa?? Ah menina vai inventar moda pra lá!


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

STYLE FILE COLETIVO


                   FASHION

                   ÉTNICA


                   OUSADA


                   VINTAGE


Porque eu acredito que moda é muito mais do que um ato automático e solitário todo dia de manhã. É a maneira que cada um escolhe de dizer o que pensa, do que gosta, sem verbalizar. Utilizando-se apenas de elementos.

 Uma forma de dizer: OI MUNDO!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A paz invadiu o meu coração


Como já diziam os mais antigos: Política, Religião e Futebol a gente não discute. E não discute mesmo. Cada um é um com suas crenças e tudo mais... Por isso o post de hoje é pra dividir imagens lindas, singelas e de uma simplicidade que me deixaram embasbacada! Sem querer convencer ninguém de nada nem porque.

Minha mãe nos levou nessa Capelinha no último domingo, quando ainda estávamos em Campo Belo e nós não sabíamos o que iríamos encontrar mas a surpresa não poderia ter sido melhor.

É de impressionar como um lugar tão simples e pequeno consegue emanar uma energia tão boa. Eu gosto dessas coisas, gosto de observar os detalhes, isso me remete aos pequenos prazeres da vida que muitas vezes nos passam desapercebidos na correria do dia a dia.

Eu fiquei encantada e quero voltar outras vezes pra carregar a bateria. Faz um bem danado!!!    









Mãe, muito obrigada por ter me apresentado esse lugar lindo!

(Repararam nas cores? Tudo combinadinho e na maior harmonia... Pergunta se já não me rendeu ótimas idéias??????)