segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amorzim

Ontem nós fomos no Parque Municipal e por coincidência estava tendo um eventinho chamado Sementes de Poesia, paramos pra ver de qualé e foi muito divertido. O objetivo ali é se reunir pra ler poesia, que pode ser de sua autoria ou não. Duas delas em especial, me chamou a atenção. Uma foi a do Vítor, um punk de visual muito punk que leu a poesia mais sanguinária que eu já ouvi na vida, tão louco que eu não parava de rir. Outra foi a do Maurício, que pelo que pude perceber, se inspira com qualquer coisa e nos leu uma bela poesia sobre a cobra no vaso, isso mesmo. Uma cobra (réptil) no vaso (sanitário). Pirei!

Estou dizendo isso porque a gente não precisa ir muito longe pra buscar inspiração, eu mesma, agora, vou falar sobre uma coisinha chata que me irrita (irritava) no nosso Mineirês.

Senta aí:

Eu não sei da onde tirei isso, mas tinha um ódio mortal, uma coisa quase que incontrolável de qualquer palavra que terminasse em IM. Tipo, cafezim, pastelzim, chinelim, tantim... Ficava com raiva não só da palavra mas também da pessoa que dizia, achava uma imbecilidade sem tamanho.

Logo que conheci o Renato foi um drama, ninguém chama ele de Renatim, pior, ele é Júnior e daí virou Junim, que virou Nim! Me subia um calor e aquele monte de Tia chamando ele de Nim que eu quase não me aguentava...


O tempo foi passando, nada de muito sério aconteceu e eu mudei. Também não sei da onde tirei isso, mas agora estou amando desesperadamente o IM, acho um charme que só o nosso Mineirês tem, qualquer pessoa nos reconhece só da gente abrir a boca e escrever então, é tão bom que ainda faço um texto bem fofim.


Alguém aí tem nica de alguma coisa?

Deixa um recadim!  

Bjim!

Beta

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