Um Dia

A leitura desse livro foi escolhida completamente ao acaso e a compra pela internet também, num daqueles sábados a noite em que a gente fica zapeando a toa na internet e diante de um ataque de lucidez decide comprar um livro ao invés de uma maquiagem nova. E pra embalar a minha leitura comprei também um CD da Amy, mesmo já tendo todas as músicas dela resolvi prestar a minha homenagem particular.

Logo o livro chegou e eu passei a dividir as minhas noites com ele. Demorei um pouco pra terminar e sou grata porque pude passar um pouco mais de tempo na companhia de Dexter e Ema. Nada me motiva a fazer uma resenha do livro aqui. Gostei muito e isso é tudo que eu tenho a dizer. Não, gostei bastante a ponto de querer começar a ler de novo.

O motivo para tanto gostar não foi nenhuma paixonite pelo Dexter, um garanhão metido e drogadinho, mas sim por Ema. Não consigo expressar minha compaixão e identificação por essa personagem. Tirando o fato de que ela poderia ter sido inspirada em mim, ou eu nela, ou poderíamos ser a mesma pessoa, não sei. Ema é sensacional na busca por um sentido na sua vida, pra conseguir viver daquilo que ela realmente gosta, é um poço de baixa estima e crítica até a raiz dos seus cabelos mal cortados.

Como se não bastasse o escritor nos prender na vida e no cotidiano dessas duas pessoas por 20 anos ele prepara um final pra Ema que me fez fechar o livro na hora, apagar as luzes e virar pro canto. Eu me envolvo com os livros que gosto, sempre!

Estou me preparando pra releitura porque agora quero marcar as partes que preciso analisar, talvez divida isso aqui e faremos isso juntas, quem sabe....

Por enquanto, um trechinho que me olha torto toda vez que eu pego no livro:

"Você é linda sua velha rabugenta  e se eu pudesse

 te dar um presente

para o resto de sua vida seria este.

Confiança.

Seria o presente da Confiança.

Ou isso, ou uma vela perfumada."