sábado, 24 de novembro de 2012

Encarando o guarda-roupas

Ontem eu dei um ataque de pânico em frente ao meu guarda-roupas. Não porque eu não tinhas roupas (pecado falar isso) mas porque eu constatei que eu tenho um guarda-roupas todo desconexo. Quero dizer que ele está errado, recheado de peças inadequadas para:

1. Meu estilo pessoal
2. Meu estilo de vida
3. Minha idade
4. Minas tarefas diárias
5. E mais um monte de outras coisas

Neste momento algumas de vocês podem estar pensando: Mas como ela está dizendo isso, se tem uma coleção inteira a disposição a cada nova estação?? É verdade sim, eu tenho. Mas outra verdade é que não faço roupas pra mim, faço roupas pra vender, seguindo um temática, focada num público-alvo, etc e tal.
Tenho livre acesso ao estoque da Amour mas cabe a mim a tarefa de enxergar e adequar aquelas roupas todas nessas categorias que eu acabei de citar. E isso não tem sido nada fácil.

O motivo do pânico foi porque, logo que eu abro a porta do guarda-roupas pela manhã eu penso como vai ser o meu dia, e ontem especificamente eu tinha atividades completamente diferentes ao longo do dia. Tipo, andar no Barro Preto atrás de aviamentos, tecidos, depois tinha que ir na Costureira fazer prova de roupa, depois tinha reunião na Contabilidade e depois ia visitar o Minas Trend Preview. SURTEI. Depois de passar um bom tempo olhando minhas peças penduradas e abrindo e fechando gavetas eu constatei: TÁ TUDO ERRADO.

Tenho roupas demais, por isso me perco na hora de escolher, só que grande parte delas estão ali apenas fazendo figuração. É aquela história de comprei/peguei na Amour por impulso mas não consigo usar. NÃO COMBINA. Tenho a estranha mania de poupar as peças preferidas e isso me irrita, pois se são preferidas deveria usá-las até morrer e assim adquirir novas. Tenho trabalhado nisso, mas ainda estou longe do ideal. As vezes passo o dia incomodada e a belezura que eu amo está guardadinha na gaveta.

Não tenho grandes problemas em me vestir se sei que vou passar o dia no Showroom, trabalhando normalmente ou atendendo clientes, mas se tenho um compromisso mais formal, complica. Acho essas roupas de gerente de banco a coisa mais esquisita e sem contar que não combina nada comigo. Fico parecendo uma criança que pegou a roupa da mãe emprestada.



Tenho quase 33 e definitivamente não parece, mas verdade é que isso também interfere, meu corpo pode estar ok pra determinadas peças mas tenho que usar do famoso bom senso. Não dá e pronto!

Me coloquei uma meta de tirar tudo que não uso ou que não orna mais. Sem dó nem piedade. Prefiro ficar com 5 peças no cabide que eu ame de paixão, me sinta bem e linda do que ter o guarda-roupas explodindo de coisas que há anos eu nem encosto, ou que usei uma única vez por impulso.

Trabalho tanto nessa coisa de consciência de estilo e não tô conseguindo trazer isso pra minha vida. Eu gosto do que eu gosto e ponto, meu corpo é assim e ponto, tenho ainda 32 e ponto. Com esses dados em mente vou aplicar na minha vida real tudo que eu aplico na Amour. E vamos ver se as coisas não mudam??


(Essa foto eu postei no Instagram essa semana e ilustra bem o que eu disse, eu adoro essa tshirt mas tenho dificuldades em inseri-la na minha rotina e este dia gostei tanto do conjunto da obra que ele venho parar aqui!!! )

Alguém aí já passou por isso também ou sou só eu?? Diz aí!

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