domingo, 28 de abril de 2013

Sui Generis

Estava outro dia conversando com um amigo e ele me disse, dentro de um contexto, que eu era uma pessoa sui generis. Na hora eu só falei um ah tá! Não sabia se era um elogio, uma crítica, uma constatação... mas não questionei, até mesmo porque eu nem sabia direito o que significava. Fiquei com isso na cabeça, dei uma pesquisada, tentei me encaixar dentro da definição e tudo bem. Eu sou uma pessoa sui generis (embora acredite que toda pessoa deva ser também).

Sui generis significa literalmente "de seu próprio gênero", ou seja, "único em seu gênero".



Uma coisa que, de verdade, faz parte de mim é que eu tendo a ver beleza na estranheza. É uma questão de como a gente vê as coisas, como os nossos olhos e o nosso coração filtram os fatos.

Tenho gostos estranhos, manias esquisitas e me sinto atraída por objetos/situações/pessoas menos óbvias por algum motivo. É até difícil explicar! Aquela beleza perfeitinha combinadinha é bem chatinha pra mim. Acho mais interessante quando não está combinando, mas que de fato é um traço de personalidade. Não somente na forma de vestir, mas de ser também.   


Esse par de leões ilustrando o post não são nada simpáticos, eu sei, e não são mini puxadores de porta. São brincos, horríveis eu sei, mas que me atraíram imediatamente em meio a muitos outros expostos na loja, talvez pelo desconforto que eles causam quando ficamos olhando pra essa cara feia. Mas eles podem ser fofos ou horripilantes, tudo depende do contexto e do olhar. 

No meu caso, eles estão adicionando doses de estranheza nos meus looks quase que diariamente. 

Sou estranha? 




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