Podem me achar a mais anti romântica do mundo mas a verdade é que eu nunca liguei muito pro Dia dos Namorados, a não ser pela ansiedade de se ganhar um presente. Materialista? Não... Talvez fosse a pessoa errada. Porque quando a pessoa é a certa, o presente é o que menos importa.
Uma vez a bisavó (uma fofa!) da minha sobrinha me contou como ela amava o marido dela e como eles eram felizes e como ela sofreu quando ele partiu. A simplicidade deles era muita mas ela não se importava em viver naquela casa que não tinha nenhum luxo, a única certeza que ela precisava ter, era que ele estaria sempre ali segurando a mão dela. Achei tão lindo que nunca mais esqueci. Um beijo Dona Regina.
A gente as vezes demora um bocado pra perceber certas coisas. É preciso paciência o que muitas vezes a gente não tem e não quer ter. A urgência de querer viver, fazer, acontecer, é tanta que a gente sai atropelando a tudo e a todos.
Nesses quase 4 anos com Rê tenho a sensação de ter vivido uns 50. Tanta coisa aconteceu, tanta coisa a gente enfrentou juntos e isso tudo sem sair do lugar. Não fizemos nenhuma viagem, não conhecemos nenhum lugar legal, não esbaldamos na noite e nem nada que o valha. E diante de todas as improbabilidades a gente está construindo nosso muro de pedra.
Tivemos (e ainda temos) muitos momentos difícies, a gente sabe que a nossa história está apenas começando mas nada é melhor no mundo do que ter a certeza de não estar sozinha e de ter alguém pra segurar a minha mão.
Feliz Dia dos Namorados Rê!
Nenhum comentário:
Postar um comentário