quarta-feira, 23 de maio de 2012

O Pequeno Príncipe veio morar no apêzim




Acredito que como a maioria das meninas, li O Pequeno Príncipe ainda criança e na ocasião não entendi bulhufas, mas era legal falar que tinha lido e que tinha amado e que era muito legal e coisa e tal. Isso te fazia ser uma garotinha antenada. Tipo: Ela já leu O Pequeno Príncipe, UAU!!!!

Depois dessa fase garotinha, me interessei de novo pelo livro e um pouquinho mais esperta, consegui entender e captar as mensagens desse principezinho tão encatador. Foi o suficiente pra me apaixonar...




Assim como ele, eu também morava num planeta só meu (meu quarto). Assim como ele eu só conversava com uma pessoa (no caso dele a flor, no meu caso minhas agendas e livros). Ele não se sentia tão solitário, nem eu. E nós dois tínhamos a mesma opinião: o essencial é invisível aos olhos.




Passei uma fase sentindo tanto carinho e afeição pelo Pequeno Príncipe que em quase todos os países que visitei fiz questão de comprar um exemplar do livro no idioma local e tenho todos guardados até hoje. Muito amor!




Tal foi a minha surpresa quando me deparei com essa caneca linda e nem tive dúvidas em trazê-la comigo, mesmo estando numa fase de transformar o apêzim num lar de verdade e tentando me focar em coisas que sejam realmente úteis.

E foi numa manhã de domingo bem fria que eu tomei o café com leite mais quentinho, refletindo sobre o que o Pequeno Príncipe estava me dizendo:

É preciso que eu suporte duas ou três lagartas
Se quiser conhecer as borboletas.

Tá entendido PP.



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